Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Voltando ao assunto dos livros, achei que tinha de escrever neste espaço alguns dos quais gostei menos e quais as razões. Normalmente, isto acontece porque o enredo torna-se desinteressante num determinado momento, ou porque se revelam "pesados" e "maçudos" perdendo-se em demasiados descrições ou diálogos monótonos.
Não sou, nem quero ser um crítico profissional (seria muita responsabilidade), é apenas a minha opinião pessoal que quero partilhar convosco, de uma forma resumida e simples. Aqui vai:
O Porteiro de Pilatos ou O Segredo do Judeu Errante » A história do judeu errante que ao recusar àgua a Jesus Cristo foi condenado a vaguear pelo mundo até à volta do Messias. É uma história interessante e bem escrita que poderia ser mais resumida, isto é, o autor, Jean D' Ormesson, como professor de Filosofia que é, perde-se com divagações nos intervalos da acção, que acabam por tornar o livro monótono e difícil de digerir. O meu conselho é "saltar" as páginas filosóficas se quiser ler a história sem perder ritmo, ou "abreviar" a história se quiser ler um livro de filosofia. Enfim, na minha opinião, são dois livros em um.
Jonathan Strange e o Sr. Norrell » Um livro escrito com imensa criatividade pela autora Susanna Clarke, mas que eu acho que deveria ser mais resumido, com menos descrições e histórias paralelas que se atravessam pelo meio e que pouco acrescentam à narrativa. Há capítulos que se arrastam, que se não existissem ninguém daria pela falta deles. Levei uma eternidade a lê-lo e confesso que abreviei uns quantos parágrafos. Muito pesado.
Codex 632 e A Formula de Deus » Quem leu estes livros dificilmente não encontra semelhanças entre "Tomás de Noronha" personagem principal destes dois livros de José Rodrigues do Santos e "Robert Langdon" personagem criada por Dan Brown. Mas isso ainda é o menos, a história é explicada muitas vezes através de diálogos extensos entre duas ou mais personagens que atravessam capítulos inteiros. O Codex 632 ainda é o melhor dos dois, o outro é um sacrifício.
Meus amigos, se quiserem leiam os livros e tirem as vossas conclusões. Independentemente de as opiniões serem diferentes ou iguais, o que interessa é ler. :)