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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Mais um político arguído, mais um líder de um partido numa posição delicada, mais suspeitas de corrupção, favorecimentos, má gestão do erário publico, etc...
Eu já perdi a conta aos políticos que estão a contas com justiça e, independentemente da sua inocência ou não, o que é facto é que as dúvidas são levantadas e os seus nomes arrastados por toda a imprensa.
No entanto, se há uns tempos atrás isto seria o "assassinato" político da pessoa envolvida, hoje em dia as coisas não funcionam assim, principalmente no caso dos presidentes de Câmaras Municipais. Não nos podemos esquecer que nas últimas autárquicas todos os políticos arguídos em processos foram re-eleitos, excepto um porque não concorreu para o Município onde tinha terminado o mandato anterior e arriscou candidatar-se para outro, eu acho que foi só essa a razão para não atingirmos os 100% de sucesso neste fenómeno social.
Eles resistem aos "escândalos" alegando as mais variadas razões, sendo as principais: "serviram os interesses do município, não os deles" e "são vítimas de uma cabala". Desafiam os líderes dos seus partidos, por vezes chegam a demitir-se para se candidatarem como independentes e....ganham.
Qualquer dia é condição sine qua non ser arguído num qualquer processo para se poder candidatar a um cargo de presidente de câmara. Dá um ar de vítima que se sacrifica para o bem dos outros e no final pessoas sem escrupulos, apoiados por alguém do Ministério Público ou Polícias ainda tentam acabar com a sua vida política...que dramático :(.