Cá por coisas...

É muito positivo num Estado democrático haver liberdade da comunicação social para informar toda a sociedade de uma forma verdadeira, imparcial, transparente e útil, esclarecendo e actualizando o que se passa por este mundo.

Todavia, sabemos que as coisas não são bem assim. Sedenta de audiências, a comunicação social esquece muitas vezes o seu papel principal, para cair num sensacionalismo barato e/ou alarmista que tem, por vezes, consequências na vida de muitas pessoas.

No recente caso do desaparecimento da pequena Maddie, nota-se um exagero por parte dos jornalistas, principalmente os ingleses, que exploram este tema de todas as formas, prejudicando, na minha opinião, a investigação criminal com os seus atropelos, conjecturas e precipitações.  

Os pais de Maddie, utilizaram os "Media" para divulgar o caso e ao mesmo tempo alertar para o desaparecimento de crianças, "pressionando" as autoridades competentes, chegando mesmo ao nível de ministros de Estado, porém nesta semana também ficaram chocados, obviamente com razão, com a notícia de um jornal holandês que publicou uma carta que supostamente revelava onde estaria o cadáver da criança.

Concluindo, se por um lado a comunicação social pode ajudar na divulgação, no alerta, etc.., por outro pode atrapalhar as investigações e ferir sentimentos sem quaisquer remorsos, porque o que interessa é o impacto no público, o que interessa são as notícias bombásticas em "primeira mão" e isso, meus amigos, não é bom.. Portanto, quem deveria controlar a comunicaçao social? ...eu diria o  Bom Senso.