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Padre Stan Fortuna

por Antonovsky, em 27.08.07

Há uns meses atrás vi no telejornal uma notícia que anunciava que o Padre Franciscano Stan Fortuna estava em Portugal, com a finalidade de realizar uma palestra/"acção de Evangelização" (penso que é assim que se chama).  Confesso que tentei ouvir melhor a notícia, mas não consegui porque os meus filhos estavam a distraír-me de tal forma, que nem sei em que local foi. Mas assisti a algumas entrevistas de pessoas que viram a sua actuação a tecerem rasgados elogios à sua mensagem e à forma que ele a transmite.

Como não o conhecia e achei uma figura tão interessante, pela maneira de ser, pela forma como se veste e como canta e toca, fiquei curioso e tentei saber mais acerca do Padre Stan e encontrei isto:

Tem nacionalidade norte-americana, é co-fundador da Congregação dos Frades Franciscanos do Renovamento, exerce o seu apostolado no sul do Bronx, bairro de New York, junto das comunidades de jovens, pobres, drogados, desalojados e carenciados. Viaja por todo o mundo pregando o Evangelho através de vigorosas palestras e da música cristã que compõe e interpreta nos mais variados ritmos como o jazz, folk, reggae e rap.

Depois disto tudo, aqui vai uma demonstração.

 

PS - Se quiser saber mais visite o site:  www.francescoprodutions.com

 

 

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publicado às 21:02


Literatura #2

por Antonovsky, em 26.08.07

Voltando ao assunto dos livros, achei que tinha de escrever neste espaço alguns dos quais gostei menos e quais as razões. Normalmente, isto acontece porque o enredo torna-se desinteressante num determinado momento, ou porque se revelam "pesados" e "maçudos" perdendo-se em demasiados descrições ou diálogos monótonos.

Não sou, nem quero ser um crítico profissional (seria muita responsabilidade), é apenas a minha opinião pessoal que quero partilhar convosco, de uma forma resumida e simples. Aqui vai:

 

O Porteiro de Pilatos ou O Segredo do Judeu Errante » A história do judeu errante que ao recusar àgua a Jesus Cristo foi condenado a vaguear pelo mundo até à volta do Messias. É uma história interessante e bem escrita que poderia ser mais resumida, isto é, o autor, Jean D' Ormesson, como professor de Filosofia que é, perde-se com divagações nos intervalos da acção, que acabam por tornar o livro monótono e difícil de digerir. O meu conselho é "saltar" as páginas filosóficas se quiser ler a história sem perder ritmo, ou "abreviar" a história se quiser ler um livro de filosofia. Enfim, na minha opinião, são dois livros em um.  

 

 Jonathan Strange e o Sr. Norrell » Um livro escrito com imensa criatividade pela autora Susanna Clarke, mas que eu acho que deveria ser mais resumido, com menos descrições e histórias paralelas que se atravessam pelo meio e que pouco acrescentam à narrativa.  Há capítulos que se arrastam, que se não existissem ninguém daria pela falta deles. Levei uma eternidade a lê-lo e confesso que abreviei uns quantos parágrafos. Muito pesado.

 

 

Codex 632 e A Formula de Deus » Quem leu estes livros dificilmente não encontra semelhanças entre "Tomás de Noronha" personagem principal destes dois livros de José Rodrigues do Santos e  "Robert Langdon" personagem criada por Dan Brown. Mas isso ainda é o menos, a história é explicada muitas vezes através de diálogos extensos entre duas ou mais personagens que atravessam capítulos inteiros. O Codex 632 ainda é o melhor dos dois, o outro é um sacrifício.

Meus amigos, se quiserem leiam os livros e tirem as vossas conclusões. Independentemente de as opiniões serem diferentes ou iguais, o que interessa é ler.  :)

 

 

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publicado às 14:05


Violência Juvenil #2

por Antonovsky, em 24.08.07

Será que as crianças e adolescentes de hoje pensam que a vida é como um jogo de PC ou consola que se vai gravando à medida que vamos passando de nível e que, no caso das coisas correrem mal, pode-se voltar imediatamente ao momento que antecede a acção para poderem optar por outros caminhos?

Estou a falar disto porque mais uma vez no Reino Unido, um miúdo de 11 anos foi baleado no pescoço, quando jogava á bola com amigos num estacionamento, por um adolescente que surge de cara tapada numa bicicleta BMX, estilo execução mafiosa. Que crime terá cometido uma criança de 11 anos que justifique a sua morte? De onde surgiu uma ira tão incontrolável por parte do agressor para realizar tal acção? Isto preocupa-me.

No meu tempo, e eu considero que não foi assim há muito -  tenho 35 anos-, havia sempre uns "calduços", uns pontapés no rabo, umas brigas, umas praxes, os grandes que batem nos pequenos, os "cromos" que a turma gozava em peso. É certo que se criavam alguns traumas de infância e algumas personalidades vingativas, mas não se batia até deixar inconsciente o "adversário", não se utilizavam armas brancas, pretas ou de qualquer outra cor, não havia tanto ódio. É a minha opinião e a minha experiência, mas penso que a maior parte dos casos na minha geração não foge a esta realidade.

Agora pergunto, se após ter disparado e morto aquele jovem de 11 anos, de ter sido preso e aguardar julgamento com outros jovens (pois parece que não foi só um culpado), e ter estragado a sua vida. Não estará o agressor arrependido do seu acto inconsciente, não gostaria ele de voltar aquele estacionamento no momento antes de disparar a arma... Bolas devia ter feito "save" nesse preciso momento, eu tenho quase a certeza de que não faria o mesmo...mas agora já é tarde. Que pena.

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publicado às 10:17

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