Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Existe um conceito ao qual eu chamo "Cinismo social". Faz parte do longo manual de sobrevivência que vamos escrevendo e pondo em prática ao longo da nossa vida em comunidade.
A palavra "Cinismo" ou "Cínico" lembra algo negativo, enquanto a palavra "Frontalidade" apresenta-se limpa e absolutamente firme no seu carácter. Porém, as coisas não são bem assim. Quando as pessoas alegam que são frontais, que dizem o que pensam, etc, podem estar a afirmar que são mal criadas sem o saber. Por exemplo: Se eu achar que uma pessoa amiga é feia, gorda, esquelética ou se veste mal, não lhe digo directamente (frontalmente) porque tenho a certeza que a poderei magoar. Posso dar "sinais", "dicas" para melhorar no que pode ser melhorado, mas com sensibilidade e respeito pelos seus sentimentos e as outras coisas que não podem ser melhoradas nem se dizem, ponto final. Uma frontalidade abrupta pode ser algo grosseiro e muitas vezes desadequado, pode trazer a realidade, mas por vezes desfaz sentimentos, por isso tem de ser utilizada quando necessário.
Já o cinismo como parte da sobrevivência (sem prejudicar terceiros) pode ser perfeitamente aceitável. Por exemplo, na vida profissional quando estamos de mau humor (porque há dias assim para toda a gente) não vamos descontar nos colegas, nem nos clientes as nossas fúrias, frustrações, etc. Podemos dar alguns sinais, voluntariamente ou não, aos colegas que temos mais confiança que as coisas não estão muito bem para o nosso lado. Mas quando se trata de atendimento ao público, onde se quisermos manter o emprego temos de ser correctos, simpáticos e atenciosos, mesmo nos dias em que não há "pachorra". Escondemos os sentimentos verdadeiros demonstrando outra atitude. Podemos pensar que o cliente é chato, que é melga, ou outra coisa pior, mas dizemos: - Obrigado, Sempre às ordens, Volte sempre,etc... (para não falar das relações com os superiores hierárquicos. Porque se todos dissessem o que pensam do chefe...enfim, fiquemos por aqui) Seja como for, isto não faz de nós más pessoas, faz de nós "sobreviventes".
Por isso, quando ouço aquele pessoal a dizer: - Eu sou frontal, digo o que penso. - Penso logo, não é bem assim meu caro, às vezes não podes dizer o que pensas...ou então, se dizes sempre és...como direi...uma besta.
Por outro lado, se ouço dizer: - Eu não sou cínico, sou transparente, as pessoas sabem o que eu penso. - Penso logo, olha que não. Há situações que fazes aquilo que não queres e pensas o que não deves e, obviamente, não demonstras os teus sentimentos. Não tem mal nenhum amigo, às vezes tem de ser.
Para o bem de todos vejam sempre a outra perspectiva, cá por coisas.
Já está disponível em DVD um dos filmes que mais gostei de ver este ano - "300". É uma adaptação da Banda Desenhada com o mesmo nome, do autor Frank Miller, que retrata uma batalha histórica entre Espartanos e Persas.
Reza a história contada por Heródoto (historiador grego) que o Rei Leónidas juntou 300 espartanos e cerca de mais 7000 aliados de outras Cidades-Estado Helénicas junto ao desfiladeiro Termópilas para enfrentar um exército invasor Persa com cerca de 100.000 homens (números muito provavelmente exagerados).
Porém, vendo que a sua força era insuficiente para derrotar/suster os persas, Leónidas mandou retirar os aliados que não fossem espartanos e sózinho mais os seus 300 homens lutou até á morte. No entanto, o seu objectivo foi atingido, morreu como homem livre e não como escravo de um Imperador (Xerxes) e conseguiu ainda infligir pesadas baixas no inimigo. Dizem que esta sua acção foi importante para o futuro do conflito.
Um filme com excelente fotografia, imagem, cenários e efeitos especiais. Violento? Normal para um filme de guerra. Exagerado? Sim...mas é cinema e eu gosto. Let's look at the trailer :P
Existe cada doença que não lembra a ninguém. Há poucos dias atrás ouvi falar, pela primeira vez na minha vida, da doença da língua azul (desculpem a minha ignorância, mas não estou ligado ao ramo da Agro-pecuária). Não faço a mínima ideia do que é, porque é que surge, se há vacina ou não, nem quais os seus sintomas (provavelmente os infectados ficarão com a língua azul). Pelo que ouvi dizer não é perigosa para o ser humano, porém não tenho a certeza se pode ou não ser transmissível...e aí, meus amigos, é preciso ter cuidado.
Sabemos de antemão que a língua num estado normal deverá ser avermelhada / cor de rosa. Aliás "Rosa" deve ser a cor mais correcta no nosso país. As autoridades estão atentas á evolução da doença nos humanos, tentando todas as maneiras possíveis que a nossa língua se mantenha Rosa. É de louvar o esforço do Estado para este efeito que têm de por vezes tomar medidas drásticas, como por exemplo o caso de um professor que teve de ser afastado do seu trabalho por ter a língua de outra cor. São decisões difíceis que terão de ser tomadas até à descoberta de uma vacina. Portanto, meus amigos olhem no espelho antes de sair de casa e verifiquem a cor da vossa língua...não se esqueçam cor de ROSA.
PS - Não resisti, tinha de aproveitar este tema para a palhaçada. Fiquem bem :P