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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Estava eu a vasculhar os meus CDs numa tentativa de organizá-los disciplinadamente, quando me deparei com a banda sonora do filme "The Crow - O Corvo" de 1994. Este album contém músicas algo "pesadas", mas totalmente adequadas ao filme e à atmosfera que ele recria. Sinistro, irreal, negro são talvez os adjectivos para o classificar. Toda a acção passa-se de noite, não existe um unico plano do sol a brilhar, nem céu azul. Mas eu achei-o extraordinário, quer a fotografia, o argumento, a música, todo aquele ambiente envolvente.
Este filme ficou marcado pela morte do principal protagonista, Brandon Lee, num acidente com uma arma durante as filmagens. Tal como seu pai (Bruce Lee) Brandon também teve uma morte precoce quando tinha um percurso de carreira e de vida ainda no início.
Todavia, como as filmagens já se encontravam numa fase muito adiantada, conseguiram realizar as poucas "cenas" que faltavam recorrendo a um duplo.
Houve ainda lugar a uma sequela em 2001 que não teve tanto êxito como o primeiro filme.
Para recordar.
Continuando a minha saga de critico literário amador, vou escrever sobre mais dois livros que gostei particularmente.
Laurence Bergreen, historiador e biografo formado na Universidade de Harvard, escreve o livro, "Fernão de Magalhães: Para além do Fim do Mundo", com ricos detalhes da vida deste herói português que vai muito para além do navegador que nós conhecemos e da viagem histórica que ele efectuou. Para além de ser uma biografia, a história segue o seu rumo e faz com que o leitor se sinta presente no desenrolar dos acontecimentos. Apenas um pouco maçudo na parte dos preparativos para a grande viagem de circum-navegação, mas que ao mesmo tempo revela uma pesquisa profunda e ao pormenor por parte deste autor Norte-americano que decidiu escrever sobre um célebre navegador português. Vale a pena ler.
"Enquanto Salazar Dormia" é um livro bastante interessante e de fácil leitura que merece, a meu ver, a nossa atenção. Domingos Amaral, surpreende com esta história que descreve a sociedade lisboeta na época da II Guerra Mundial aos olhos de um velho espião luso-britânico que regressa a Lisboa 50 anos depois e que vai recordando as suas aventuras, guiando o leitor através das suas memórias. O autor, director da Maxmen na altura do lançamento do livro (não sei se ainda o é) consegue um excelente êxito como escritor com este seu livro que já é o quarto das suas obras publicadas. Eu, pessoalmente, recomendo.