Cá por coisas...

Waterboys. O que é feito deste grupo? Deparei-me com eles no meu baú de músicas e fiz a mim mesmo esta pergunta. Tiveram bastante sucesso nos meados dos anos 80, principalmente com o album "This is the sea" que projectou a banda internacionalmente.

Ao pesquisar para escrever este post encontrei uma notícia que dizia que eles (Waterboys) e Bob Geldof estiveram no Pavilhão Atlântico no ano passado num concerto organizado para fins humanitários da campanha "Pobreza zero". Pelo artigo que li do Jornal de Notícias de Julho de 2006, parece que o concerto foi muito bom, com os cantores a mostrarem que "estão para as curvas", mas o publico infelizmente não aderiu. Apontam para cerca de 1200 espectadores, o que é muito pouco.

 Porém, ainda descobri que têm um novo trabalho e estiveram em digressão até Maio deste ano. Vejamos:

"O novo disco dos Waterboys, "Book of Lightnning" surge 25 anos depois da formação da banda. Mike Scott promete que este é o seu melhor trabalho até à data e fazê-lo é colocar a fasquia altíssima. Recorde-se que os Waterboys venderam mais de 5 milhões de discos em todo o mundo e Mike Scott sempre foi a sua força motriz, tendo visto o seu trabalho reconhecido
quando, em 1991, recebeu o prémio Ivor Novello para melhor composição com "The Whole of the Moon", o seu mais significativo sucesso até hoje. Actualmente, os Waterboys são: Steve Wickham (na banda desde 1985), Richard Naiff (teclas), Brady Blade (baterista) e Jeremy Stacey (baterista), Mark Smith (baixo), Leo Abrahams (guitarra), Roddy Lorimer (trompete) e Chris Bruce (guitarra). Os Waterboys estão actualmente em digressão europeia, a qual culminará com um concerto no mítico Royal Albert Hall, a 11 de Maio de 2007."

As músicas que eu mais gosto são: The whole of the moon, The Pan within, Fisherman's blues, Spirit, Don't bang the drum

A Internet tem coisas fantásticas...lembram-se daquele programa "O Ponto de Encontro"?

Estas palavras aparentam ser sinónimos, porém há diferença nelas. Olhando os seus conceitos de definição e transportando para a prática do dia a dia na sociedade, na escola, etc , verificamos que é bastante fácil de explicar as suas diferenças.

O ideal era mesmo juntar estas duas qualidades numa só pessoa, o que acontece em muitos casos, no entanto, o equilíbrio nem sempre acontece. 

Quase de certeza que todas as pessoas tiveram um colega de turma que se destacava pela sua inteligência, mas que geralmente também se destacava pela sua timidez, pelos óculos fundo de garrafa, ou pela forma de se vestir que não se adequava aos restantes colegas (fora de moda ou sem ser cool "). No entanto, quando precisavam de uma explicação numa determinada disciplina/matéria recorriam a ele ou quando haviam trabalhos de grupo e, apesar de o isolarem no intervalos/vida social, juntavam-se a ele porque o sucesso da avaliação era garantida e o esforço mínimo, dado que na maior parte das vezes ele fazia tudo sozinho.

Em contrapartida, o aluno esperto tenta "desenrascar-se" da melhor maneira possível, estudando apenas o suficiente e valendo-se muitas vezes dessas associações com os "inteligentes". Não quer dizer que não tenha capacidades, simplesmente não está para se esforçar,  e o que é facto é que a sua percentagem de sucesso também é bastante elevada.

Mesmo na vida laboral, sabemos que se um indivíduo for trabalhador e inteligente muitas vezes é sobrecarregado de trabalho pelo seu Chefe que tem por ele muita estima e confiança e pelos seus colegas que aproveitam para colocar primeiro umas dúvidas/explicações e quando ele der por isso já está a fazer o trabalho dos outros. Muitas vezes este esforço não é recompensado na carreira, nem no vencimento, outras vezes são todos recompensados pela mesma medida, trabalhando e contribuindo com dedicação e esforço diferentes.

Enfim, são outras perspectivas das palavras e dos conceitos...Cá por coisas :)

É incrível o número de odores que nos rodeiam e despertam emoções, sentimentos e memórias de lugares, de pessoas, de objectos, etc.. Patrick Suskind no seu livro "O Perfume", que se tornou num best-seller, descreve muitíssimo bem o mundo dos "cheiros" que nos envolvem, nos caracterizam e definem. Algo que está sempre presente e na maior parte das vezes não notamos a sua presença ou lhe damos pouca importância.

O livro é muito interessante, mas, na minha opinião, algo exagerado em duas situações chave do enredo. (A 1ª surge quando o assassino e protagonista principal da história vai ser executado e a 2ª  é precisamente o modo como acaba o livro) Não vou descrever, pois quem leu sabe do que eu falo e para quem não leu, não vou dizer o que acontece, pois retira o interesse. Por outro lado, para quem não quiser ler há uma alternativa. Já existe um filme sobre este livro que está muito fiel à narrativa, porém, como na maior parte das vezes, o livro é muito melhor.

Um dos actores do filme é Dustin Hoffman .

PS - Lembrei-me deste tema porque o Olfacto é o menos desenvolvido dos meus sentidos e, por vezes, até é uma bênção . Há dias entrei no elevador com lotação para 6 pessoas, com 4 colegas, num determinado andar entraram mais duas pessoas com um cheiro bastante característico e a lotação estava esgotada. Eu confesso que não dei por nada, mas quando chegámos ao nosso andar uma colega minha estava com náuseas e os outros enjoados... :-)

Por outro lado, se houver uma fuga de gás...acho que inalo a botija toda sem dar por isso.