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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Nunca gostei de abreviaturas, no que respeita à escrita da língua portuguesa, mesmo nos meus apontamentos da escola, sempre escrevi as palavras completas. É claro que saíam muitos gatafunhos com a pressa de acompanhar o ritmo do professor e a qualidade da caligrafia deixava muito a desejar. Geralmente quanto mais depressa, mais alongada/esticada fica, parecendo umas linhas onduladas, praticamente ilegíveis.
Mas o que interessa é que conseguia perceber o que estava escrito e, ás vezes, quando tinha tempo, passava a limpo os apontamentos, o que ajudava a memorizar e compreender melhor a matéria.
No entanto, com a moda dos SMS e do Messenger, as abreviaturas tornaram-se banais actualmente (confesso que dá muito jeito), mas também as palavras surgem mal escritas e trocam-se letras com uma facilidade, por exemplo: "Q" por "K", os "SS" por "X", etc., que, não sei se mais tarde, as trocaremos em outras situações que exigem mais formalidade na escrita, pensando que estamos a escrever correctamente.
Deste modo, vai-se criando um novo léxico até surgir um novo acordo ortográfico que dê legitimidade às novas formas de escrever, como o que actualmente está em discussão.
Eu sou a favor da evolução com limites, ainda bem que hoje escrevemos Farmácia com "F" e não "PH" e não dizemos "EL" Presidente, como dizíamos "EL" Rei. Mas a evolução deve ser gradual de modo a haver um período longo de adaptação.
Pessoalmente gosto mais de Siglas. Não sei se foi por ter sido militar, mas é sempre uma maneira rápida e eficaz de dizer não só uma, mas várias palavras. Aqui fica uns exemplos (algumas palavras são em inglês, mas muito usadas):
E muitos outros, como por exemplo todos os departamentos e serviços eram conhecidos por siglas que abreviavam muitas palavras. Parece difícil ao princípio, mas depois de entrar no esquema era muito fácil. O pior é que em comunicação via rádio as abreviaturas eram ditadas em alfabeto fonético, o que as tornavam mais complicadas, por exemplo:
O.D.B. » Oficial de Dia à Base » Alfabeto fonético » Oscar Delta Bravo (não se poupa nada em palavras) :P.
Se formos a ver as coisas é como a linguagem do SMS, parece difícil mas depois ganha-se o jeito, mas por favor, não exagerem e tomem atenção onde a escrevem. Fiquem bem ;-)
José, A.K.A.* Antonovsky
*A.K.A. » Also Known As
Vamos ter mais um Rock in Rio que se vai iniciar este fim de semana. Há algum tempo que ouvia falar deste evento, mas não estava a lembrar-me que a data prevista para esta festa estava mesmo aí a chegar.
Eu acho que esta minha distracção se deve ao tempo - na perspectiva meteorológica falando - pois, associamos este acontecimentos e outros festivais de música de Verão, ao sol e ao calor e não à chuva e ao frio (fresquinho, vá lá). E assim quando dei conta já estamos prontos para começar os concertos e as diversas atracções naquele espaço.
Entretanto, porém, fiquei a saber através daqueles diários que eu "compro" todos os dias como o Metro, Destak, Global, Meia Hora, etc., que poderá avançar um projecto para aqueles terrenos da Bela Vista se transformar numa "cidade do rock" (talvez um pouco exagerado). Ou seja construir umas infra-estruturas de raiz e permanentes para acolher este género de eventos musicais. O espaço é agradável e tem potencial, para acolher este festival, que teve a sua primeira edição em 1985 no Rio de Janeiro, repetindo a dose em 1991 e em 2001 nessa cidade. Parece, no entanto, que se mudou de vez para o nosso país, desde 2004, ocorrendo numa periodicidade bianual. Depois de 2006 e 2008, já está agendado o de 2010 e esta Cidade do Rock estaria pronta para estrear no festival de 2012.
Por mim tudo bem, pois dinamiza o turismo, a cultura, mais um atractivo e ponto de passagem em Portugal. O problema é que está previsto para aquela zona um outro projecto de menor importância: Um Hospital, mais precisamente o Instituto Português de Oncologia - Ver Diário de Notícias de 29/09/2007.
O que me levou a interrogar sobre que tipo de prioridades estão neste momento definidas pela Câmara Municipal. Eu não quero especular sobre um assunto que não tenho suficiente informação, como por exemplo, se há outras alternativas (quer para o IPO, quer para a Cidade do Rock). Mas quanto às prioridades posso falar de um teórico chamado Maslow que idealizou as necessidades do ser humano numa pirâmide, na qual o indivíduo só passa para o nível seguinte, por ordem ascendente, quando os níveis básicos estiverem satisfeitos.
Esta simples ordem de necessidades pode dar uma ajuda a estabelecer as prioridades de quem decide, pois para mim a Saúde é um factor básico para podermos passar a outros nível como o das necessidades sociais, onde por exemplo, se encontra o grupo de amigos, a diversão, o contacto social, etc. Só para reflectir, Cá por coisas ;-)
PS - Já agora proponho alterar o nome deste invento quando fosse realizado em Portugal para Rock in Lisboa ou Rock in Rio Tejo.
Era inevitável não falar de um assunto tão actual na nossa sociedade e, mesmo em todo o mundo, que é a subida dos preços do petróleo. Anda tudo doido com o valor do barril de crude que atingiu um máximo histórico a semana passada: 135USD/Barril. Apontam-se inúmeras razões para que tal aconteça, sendo para mim a mais plausível uma pura especulação.
Mas eu não sou entendido no assunto, nem sou economista, nem analista, nem especialista nesta matéria, limito-me a constatar cada vez que abasteço o meu carro com uma quantia certa (normalmente 30€/40€) ele cada vez faz menos kms.
Poderia pensar que o problema era do meu carro que estaria a consumir mais, pois já tem uns anos e começa a ser exigente, mas depois, verifiquei que as gasolineiras parecem funcionar como alguns restaurantes onde ao princípio servem bem e paga-se pouco e passado uns tempos já com alguma clientela fixa, o preço mantém-se mas as doses vêm por metade. Aqui é a mesma coisa, pago a mesma quantia, mas o depósito fica a meio, só que neste caso não temos alternativas como nos restaurantes, excepto aqueles que vivem junto á fronteira espanhola e que fazem muito bem em abastecer no país vizinho.
Este problema vai afectar também a aviação (ver recentes notícias da TAP) e os barcos (ver recentes notícias da greve dos pescadores), para além das transportadoras rodoviárias de mercadorias e passageiros e os particulares. Ou seja, directa ou indirectamente, todos.
Uma ideia seria incentivar a pesquisa de outras energias alternativas, menos poluentes e rentáveis, mas parece que não há grande interesse nisso por parte dos líderes mundiais. Até lá vamos levando com estes problemas no nosso dia a dia ao sabor da maré. Qualquer dia ser proprietário de um PETROMAX já é ser considerado magnata e temos de declarar no IRS como bem de luxo.
Fiquem bem ;-)