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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Quando se fala em "Passerelle" vem à cabeça o mundo da moda, onde aqueles modelos altos e magros desfilam, muitas vezes vestidos com indumentárias vanguardistas, pouco práticas e de dificil utilização no dia a dia. No entanto, se este assunto for abordado no telejornal no momento em que se fala de assuntos sérios, logo associamos ao famoso caso que está em julgamento e cujos principais arguidos desapareceram de cena, devido às rigorosas medidas de controlo que estavam sujeitos "desculpem o desabafo" :P.
Mas o problema não é deles, nem do Padre Frederico, nem de Fátima Felgueiras, nem de outros que se refugiam em distantes paragens quando as coisas ficam quentes por aqui. O problema são as normas que regem a própria sociedade, que facilitam a ocorrência destes casos que deixam mal a justiça e, consequentemente, o próprio Estado português.
Em democracia um dos pilares fundamentais para o bom funcionamento das instituições é a Justiça onde todos os cidadãos têm os seus direitos de defesa, mas também os seus deveres, dentro dos limites estabelecidos, que não interfiram na liberdade, segurança e bem estar dos outros cidadãos. Parece simples, mas não é. Os mecanismos que permitem a defesa aos arguidos são muitas vezes utilizados de forma pouco escrupulosa por aqueles que nada têm a perder, para se escapar às malhas da justiça... o mundo é dos espertos e de quem sabe aproveitar as falhas do sistema.
Mas, mudando de assuntos radicalmente, as verdadeiras "Passerelles" também surgem nos telejornais quando um(a) estilista famoso(a) apresenta uma nova colecção. É claro que estas noticias vêm depois de todas as outras mais importantes da sociedade, do desporto, da actualidade internacional, etc... A titulo de exemplo tirei um video divertido de uma programa de informação dos EUA que mostra uma situação algo invulgar na... "Passerelle".
Um abraço a todos :)
da
Prestes João, foi uma personagem (fictícia para uns, real para outros) que contribuiu para a expansão portuguesa que sempre procurou um aliado cristão em distantes paragens, para que prestasse auxilio precioso à coroa, na demanda das novas rotas comerciais.
Nessas buscas um dos espiões mais audacioso, inteligente e versátil de D. João II, foi Pêro da Covilhã, que deambulou pela India, Médio Oriente e Africa, disfarçou-se de muçulmano integrando perigrinações a lugares sagrados. Não encontrou o reino de Prestes, mas voltou com inúmeras e preciosas informações que ajudaram mais tarde Vasco da Gama a realizar a viagem marítima para a India.
Para já, fica aqui uma frase do espectacular livro "Viagens de Pêro da Covilhã" do Conde de Ficalho que foi publicado pela primeira vez em 1898. Esta frase é o inicio de uma carta improvisada de Diogo Lopes ao Rei Prestes João, que após longas buscas em territórios longinquos, os portugueses situam este mítico monarca na Abissínia. Assim e com muita humildade inicia ele a sua carta:
"Se esta carta não vai bem orada, perdoe Vossa Alteza, porque não se aprendeu mais nos toldos destes galeões em que o homem o anda servindo".