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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Quantos de nós precisamos de uns dias férias para descansar das ... férias? Independentemente do que se faça durante este almejado periodo, dito de descanso, há sempre razões para precisarmos de mais uns dias. Ou porque estamos cansados das viagens/passeios/visitas aos parentes, etc.., ou porque precisamos de um tempo para habituarmos de novo à rotina, ou ainda, simplesmente porque achamos as férias curtas e queremos mais. Enfim, razões não faltam para serem aqui apresentadas.
Eu, por exemplo, comecei um dos meus periodos de férias há três dias úteis e ainda não descansei nada, pelo contrário, acho que tenho trabalhado mais nestes dias do que durante o periodo laboral. Não, Não é que trabalhe pouco, mas é algo que é rotineiro e efectuado a um ritmo cadenciado, ao passo que nas férias o trabalho (tarefas) é mais diversificado e exigente (pois somos nós, muitas vezes, que elevamos os padrões de exigência). Jardinagem, bricolage, pinturas, pequenas obras, etc... são tudo coisas que vão sendo adiadas para uma disponibilidade possível das nossas vidas que é conseguida quando estamos de férias. Inclusive, dar aquelas voltas que têm de ser feitas ocasionalmente aos bancos, seguradoras, finanças e outros serviços com horários muito restritos (e ainda bem que cada vez são menos devido à internet e ao Simplex - temos de ser justos), que mais tarde ou mais cedo exigem uma visita presencial para resolver alguns assuntos de uma forma mais breve e rápida.
Assim, nos primeiros dias, acabamos por andar numa correria a fim de tentar resolver tudo no menor curto espaço de tempo, para depois descontraidamente poder gozar uns dias de descando. O problema é que quando nos estamos a habituar, o despertador toca na mesinha de cabeceira a avisar que temos de nos levantar e começar tudo de novo outra vez. Here we go again :P
Há uns dias atrás no Optimus Alive os Pearl Jam foram os cabeças de cartaz deste Festival de Verão que teve actuações de excelentes artistas. Pelo que li nas criticas nos jornais e revistas não deixaram os créditos por mãos alheias. Infelizmente, mais uma vez, não pude ir ver uma das minhas bandas favoritas que me cativou desde o album TEN (1991) já lá vão quase vinte anos.
O tempo passa, mas Eddie Vedder continua a manter os seus fãs e a conquistar os mais novos. É interessante ver quando as bandas têm alguns anos de actividade, a assistência nos seus espectáculos abrange grandes "amplitudes etárias", por vezes pais e filhos juntam-se por partilhar os gostos musicais.
Deixo-vos aqui dois videos deste grupo. Um já com alguns anos: "Even Flow" - Album Ten. E o outro do último album, a espectacular música "Just Breathe". É interessante ver as diferenças acentuadas pelo tempo, mas sempre uma boa performance. Fiquem bem :)
Para não dar a ideia que este blog voltou para ser uma página temática relacionada com culinária, dado que falo em churrascos e sardinhada num post e noutro falo em pratos de polvo. Volto para falar de um dos meus temas preferidos: LIVROS.
Sempre que passo por uma livraria Bertrand, Fnac, Book House, etc, lá ando às voltas à procura de novidades e se possível promoções e pechinchas. Porém, salvo algumas iniciativas promocionais, acabo por comprar mais livros nas Feiras do Livro que regularmente surgem na Estação do Oriente. Devo confessar que os preços não são muito mais baixos do que nas lojas, mas consegue-se arranjar por vezes algumas edições antigas de livros que já saíram de circulação ou que não tiveram grande aceitação pelo público.
Uma das minhas últimas aquisições foram dois livros de um escritor-jornalista brasileiro Eduardo Bueno, que é fascinado em história, aborda os primeiros tempos da descoberta do Brasil e sua colonização.
A escrita é leve, explícita e de fácil leitura. O autor consegue de uma forma simples enquadrar os vários acontecimentos de uma forma cadenciada ao longo da narrativa, ao mesmo tempo que pontualmente preenche as páginas com apontamentos importantes e esclarecedores para melhor entendimento das personagens e do contexto em que estão inseridas.
Este autor escreve uma trilogia editada em Portugal pela Pergaminho:
Eu fiquei com a impressão que houve um bom trabalho de pesquisa do autor que apresenta algumas teorias de historiadores pondo por vezes em confronto as suas opiniões. Eu já li dois destes livros e gostei