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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Sempre gostei de ler e actualmente tenho conseguido tempo suficiente para me fazer acompanhar de um livro. Posso dizer que é um hobbie que me dá prazer e me enriquece com as diferentes abordagens do quotidiano, da vida, da história, diferentes opiniões e visões pessoais de cada autor, diferentes tipos de linguagem e modos de escrever que ao mesmo tempo tornam mais sólido o meu conhecimento sobre as coisas e a minha cultura geral.
Por vezes, quando acabo de ler um livro, penso que gostaria de ter sido eu a escrevê-lo, afinal até parece fácil, são apenas palavras escolhidas que dão determinado sentido lógico à narrativa com a imaginação e criatividade do escritor. Mas não é simples, lembro-me de obras complexas onde os enredos e as personagens se separam, cruzam, interligam ou seguem em diferentes períodos de tempo e diferentes lugares e tudo com um propósito que é revelado mais tarde, ou mesmo no final do livro. Estes livros prendem o leitor de uma forma tão viciante que é-lhe difícil interromper a leitura.
Infelizmente, no nosso país a média de leitores regulares é escassa, ainda para mais com os preços altos que os livros têm e que impossibilitam mesmo os que gostam, de aceder a mais obras.
Por outro lado, tenho de "investigar" também agora a nova moda do "e-book" e do "e-reader", algo que é inovador e que possibilita possuir muitas obras em pouco espaço físico, para além de que, se lermos durante o caminho para o trabalho podemos levar uma biblioteca às costas sem nos pesar muito. Também dizem que "não cansa a vista" como um qualquer ecrã/monitor, dado que não é iluminado e como tal não afecta tanto. Enfim, maravilhas das novas tecnologias.
Todavia, tenho pena de não ter mais livros, gosto de ver os livros nas estantes, arrumadinhos, prontos para contar uma história a quem pegar neles. Já li os que tenho (nunca leio a 2ª vez) e, às vezes, peço emprestado e troco com amigos e familiares, doutra maneira só pelos aniversários, Natal ou "Feiras do livro" (onde os preços geralmente são mais simpáticos) é que tenho mais literatura. Penso que é um hábito que devia ser cultivado nas pessoas, começando logo pelas crianças e jovens. Aprende-se muito, viaja-se, descobre-se, imagina-se, cria-se...