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Vai andar à roda!

por Antonovsky, em 31.01.13

Sorteio das finanças, anda à roda hoje. Pode-lhe sair um carro ou uma casa. Peça factura, não se esqueça!

Um bom contribuinte, pode lucrar no mês seguinte! Anda à roda hoje...

Podia ser assim o pregão de um funcionário das finanças, se os sorteios que foram pensados (alegadamente) pelo fisco fossem em frente. Pelo que li, isto iria funcionar mais ou menos assim, todas as pessoas que pedissem factura aos serviços que utilizassem, estavam habilitadas ao sorteio que poderia "dar" três carros por semana e uma casa de três em três meses...nada mau. Tendo em conta, que os carros devem ser os usados que foram penhorados e as casas de igual modo obtidas a contribuintes devedores (isto é o que eu penso). Assim, o fisco não teria despesas nenhumas, combatia a evasão fiscal e

 

assegurava receitas adicionais com os IMIs e Imposto de Circulação com os bens distribuidos, que se pertencessem às finanças, nada lhe rendiam. Boa medida, sem dúvida, como dizem os anglo-saxónicos "uma win-win situation".

Mas eu ainda iria mais longe, aliás já tinha pensado num sorteio onde todos os contribuintes cumpridores estavam habilitados a isenções, a prémios pecuniários ou outro prémio como estes que falam hoje. Afinal, se um contribuinte não cumpre tem punição (reforço negativo para mudar de comportamento), logo se cumpre também tem direito a uma compensação, numa espécie de reforço positivo para continuar com o comportamento. Aliás, hoje em dia cumprir é muito difícil, pis a carga fiscal é tão grande que bem podiam, não só atribuir prémios ao contribuinte português, como erguer um monumento perto daquele dos descobrimentos, pois se esses homens ajudaram a engrandecer a nação portuguesa, o contribuinte tem agora a tarefa de MANTER a nação portuguesa.   

 

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publicado às 10:53


Um papel fundamental da Igreja

por Antonovsky, em 29.01.13

Ao longo da história a Igreja tem desempenhado papéis mais ou menos relevantes na política, na diplomacia, na paz, na guerra, na cultura, na sociedade em geral, dependendo da época que a humanidade atravessava.  Porém, com a secularização dos estados católicos, com o avanço da ciência e tecnologia, com o evoluir das sociedades e das mentalidades, a Igreja foi perdendo espaço e poder de decisão dentro da politica das nações, sendo colocada de lado como algo muito obsoleto e desenquadrado da mesa das negociações/decisões, onde estão os políticos, os economistas, os gestores, os banqueiros, enfim, os representantes dos valores de hoje em dia.

Para além disto, os próprios escândalos de abusos que foram surgindo um pouco por todo o mundo, vieram ainda mais vincar a imagem de que a Igreja era imperfeita e, por vezes, pecadora. Não querendo, de modo algum aligeirar ou desculpar estas terriveis falhas, sabemos que os exemplos negativos se sobrepõem, e muito, aos inúmeros exemplos de bondade, de sacrificio, de entrega sem contrapartidas de milhares de cristãos, religiosos e leigos, que por todo o mundo tentam dar o melhor de si para que outros tenham uma vida um pouco mais reconfortante.

Mas o que é certo é que, com todos os seus defeitos e virtudes, a caridade e a fraternidade foram e são valores que acompanharam a sua existência e que muito têm ajudado o próximo. Actualmente, este papel de assistência aos necessitados está ainda mais vincado. Com o desemprego a aumentar e o dinheiro a faltar para as necessidades básicas de muitas familias a Igreja desempenha um papel silencioso, mas muito importante e activo de auxílio às pessoas que recorrem a esta instituição, sendo determinante para colmatar estas falhas da sociedade por todo o país. Penso que neste aspecto, independentemente da crença de cada um, temos de reconhecer que a Igreja está presente e nunca fecha as portas a quem precisa.   

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publicado às 20:17


State of the Nation

por Antonovsky, em 28.01.13

Portugal tem muitos problemas estruturais, económicos, sociais, financeiros, etc., mas muitos políticos entendem que é mais fácil criar ruídos de fundo com aspectos internos dos próprios partidos, em vez de discutirem as soluções adequadas aos problemas que o país atravessa, dirigindo e desperdiçando as suas energias em assuntos secundários e que em nada servem os interesses dos portugueses. 

Tudo isto prejudica a qualidade democrática que todos os partidos, sem excepção, apresentam nas urnas de voto. Os partidos ficam enfraquecidos com as politiquices em vez de políticas, e os comentadores, quer à direita, quer à esquerda, tentam definhar a imagem de quem não lhes interessa. Esses "opinion-makers" juntamente com a comunicação social, que visa sobretudo audiências e não informar devidamente, são muitas vezes responsáveis pela confusão que reina nas cabeças dos portugueses (e não só, dado que este fenómeno é transversal em todos os países ocidentais).

O que uns têm a menos, outros têm a mais. Ou seja, nos países onde reinam as ditaduras ou que têm algum "défice democrático" (como se diz hoje em dia) a informação é escassa, controlada, censurada, o que é muito negativo, mas, nos países ditos democráticos, a comunicação social é detentora do quarto poder (depois do legislativo, executivo e judicial), consegue elevar ou denegrir a imagem de alguém em segundos, fazem-se julgamentos em praça pública que enfraquecem a opinião sobre a justiça. Fazem-se "investigações" jornalisticas, muitas vezes tentando substituir-se às instituições e entidades responsáveis, de modo a que sejam os primeiros a informar sobre assuntos "escaldantes", mas que no fundo prejudicam as investigações oficiais, o que também é negativo. 

Precisa-se de uma comunicação social responsável e transparente, sem pressões, nem interesses e que, efectivamente informe. Assim como, precisa-se de comentadores fiáveis, imparciais ou, mesmo que não o sejam, tenham outros no frente-a-frente, de modo a ter várias perspectivas sobre o mesmo assunto. E claro, precisa-se de políticos patriotas que vejam os interesses de Portugal como prioritários e não os interesses pessoais em primeiro lugar. Enfim, uma mudança cultural, uma mudança de mentalidades, que com certeza iria melhorar o Estado da Nação.  

Para ilustrar, aqui fica um clip dos anos 80: Industry - State of the Nation.

 

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publicado às 10:54

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