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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Ao longo da história a Igreja tem desempenhado papéis mais ou menos relevantes na política, na diplomacia, na paz, na guerra, na cultura, na sociedade em geral, dependendo da época que a humanidade atravessava. Porém, com a secularização dos estados católicos, com o avanço da ciência e tecnologia, com o evoluir das sociedades e das mentalidades, a Igreja foi perdendo espaço e poder de decisão dentro da politica das nações, sendo colocada de lado como algo muito obsoleto e desenquadrado da mesa das negociações/decisões, onde estão os políticos, os economistas, os gestores, os banqueiros, enfim, os representantes dos valores de hoje em dia.
Para além disto, os próprios escândalos de abusos que foram surgindo um pouco por todo o mundo, vieram ainda mais vincar a imagem de que a Igreja era imperfeita e, por vezes, pecadora. Não querendo, de modo algum aligeirar ou desculpar estas terriveis falhas, sabemos que os exemplos negativos se sobrepõem, e muito, aos inúmeros exemplos de bondade, de sacrificio, de entrega sem contrapartidas de milhares de cristãos, religiosos e leigos, que por todo o mundo tentam dar o melhor de si para que outros tenham uma vida um pouco mais reconfortante.
Mas o que é certo é que, com todos os seus defeitos e virtudes, a caridade e a fraternidade foram e são valores que acompanharam a sua existência e que muito têm ajudado o próximo. Actualmente, este papel de assistência aos necessitados está ainda mais vincado. Com o desemprego a aumentar e o dinheiro a faltar para as necessidades básicas de muitas familias a Igreja desempenha um papel silencioso, mas muito importante e activo de auxílio às pessoas que recorrem a esta instituição, sendo determinante para colmatar estas falhas da sociedade por todo o país. Penso que neste aspecto, independentemente da crença de cada um, temos de reconhecer que a Igreja está presente e nunca fecha as portas a quem precisa.