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Os desejos do Ano Novo

por Antonovsky, em 03.01.13

Ainda voltando ao assunto do ano novo, uma das coisas que verifiquei foram os votos que as pessoas faziam para todos os seus amigos, familiares e em geral: Saúde e Trabalho

Na maior parte dos casos estes foram os desejos dos portugueses entrevistados pelos telejornais nacionais. Deixámos cair os tão mencionados nesta altura do ano:  PazAmor, substituindo-o pelo trabalho/emprego fixo, estável que dê alguma segurança económica e que faça realidade os nossos projectos que vão ficando adiados ano após ano. A consciência que isso afecta muitos portugueses (e não só) com todos os problemas que isso acarreta, fez com que este desejo fosse comum a muitas pessoas.

Eu concordo que a saúde e o trabalho são importantes e partilho os mesmos desejos, mas espero sinceramente que a paz e o amor também não faltem à nossa condição humana.

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publicado às 11:49


Intrigas e outras coisas mais

por Antonovsky, em 02.01.13

Ao longo da nossa vida encontramos pessoas com várias personalidades e carácteres. Por vezes, criamos rapidamente uma empatia com algumas pessoas, outras vezes, é exatamente o contrário. Sem saber porquê, não "vamos com a cara" de alguém que até nem conhecemos bem. Não quer dizer que sejam pessoas más, desinteressantes, etc, etc, simplesmente transmite-nos algo que não conseguimos descrever e que não gostamos. Mas podemos conviver socialmente/civicamente num ambiente de amigos comuns ou de trabalho, mas sempre desconfiados de alguma coisa que, na maior parte das vezes, nem há razão para tal.

O que acontece é que surgem posteriormente os "agentes" da intriga, do "diz que disse" que se poderem destabilizam tudo e desiquilibram a balança das relações interpessoais, não havendo hipotese de estabelecer um ambiente saudável, ou minimamente saudável de convivio entre o grupo de amigos ou de colegas de trabalho. Há pessoal que gosta destas intrigas, "novelas" para poderem sobressair de alguma maneira, pois de outra forma não conseguem dado que não tem capacidades para tal.

Por isso é necessário sermos imunes às intrigas e ao "emprenhar pelos ouvidos", temos de nos basear nos factos, nos dados, nas provas e não em armações, teorias da conspiração e manias da persiguição. E há tanta gente assim, infelizmente...

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publicado às 11:55


Nova mentalidade

por Antonovsky, em 01.01.13

O ano novo sugere sempre uma limpeza do que é negativo do ano anterior e uma renovação de hábitos e de novas atitudes positivas ao longo do ano que agora começa.

Eu sugeria uma renovação da mentalidade portuguesa, no que diz respeito à generalidade da população. Passar de uma atitude negativista, desinteressada, cabisbaixa e, muitas vezes, de revolta interior direccionada para os que estão mais próximos, para uma atitude assertiva, interessada, de cidadania activa, de protesto consciente sobre os assuntos que se debatem, de apresentação de soluções reais e exequíveis, contando com a entreajuda da comunidade interessada.

Explicando, Portugal está a criar assimetrias profundas sociais com politicas que tendem a sacrificar mais uns que outros. Essas politicas alongam a distancia entre classes mais favorecidas e as menos desfavorecidas, desaparecendo aos poucos a intermédia que era a maior e a que mais equilibrava as coisas. Deste modo, os problemas sociais agudizam-se nos bairros, freguesias, municípios que não têm dinheiro para dar resposta a tantas solicitações. As próprias infra-estruturas degradam-se e há pouco capital para aquisição de novos equipamentos e para a manutenção dos já existentes.

Os impostos aumentam mais para pagar dividas, do que para investir ou resolver problemas que afectam a todos. Por isso, temos de tentar fazer o melhor no sítio onde residimos. Se todos contribuirmos de uma forma activa, em comunidade, para suprimir algumas carências que afectam o local onde vivemos, de certeza que as coisas poderão melhorar, pois se essa mentalidade for generalizada, o nosso bairro ficará melhor, a nossa freguesia também, o nosso município também e consequentemente o nosso país também. Não esperem pelo Estado que cada vez é menor, menos interventivo e menos poderoso. Se continuarmos com este tipo de politicas, para termos as coisas resolvidas, na maior parte das vezes, temos contar connosco, com a família, amigos, vizinhos, a comunidade envolvente. Temos de voltar a um associativismo social activo que promova o desenvolvimento local nos mais variados níveis (desportivo, educacional, apoio social, etc...) temos de cativar os jovens que se encontram desmotivados e dar-lhes poder de iniciativa e responsabilidades. É neste sentido que caminhamos e não nos podemos alhear desta realidade.

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publicado às 14:50

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