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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
A Europa mergulhou numa recessão organizada pela filosofia alemã da “austeridade” (há uma velha tradição na Alemanha de “filosofia da miséria” e de “miséria de filosofia”…) e imposta por uma imperial Merkel, assessorada pelo BCE, FMI e uns tecnocratas neo-liberais bastante ignaros. O desastre é agora evidente e está bem espelhado na estagnação económica do Velho (demasiado velho?) Continente. Como o aponta a revista dos meios económicos franceses L’Expansion. “Le PIB de la Grèce s’est effondré à 6,4%, suivie par le Portugal en chute de 3,2%, l’Italie de 2,2% et l’Espagne de 1,37%. Il est désormais acquis et reconnu meme par le FMI que les plans d’austérité sont allés trop loin dans la brutalité en enfonçant ces pays dans la récession. L’amélioration de la compétitivité – en clair la baisse des salaires – tarde encore à produire des effets suffisants pour relancer la machine économique et compenser l’effondrement de la demande intérieure. Y compris dans l’Italie de Mario Monti, présentée comme un modèle de réformes économiques. D’autant que ces pays sont encore promis à une nouvelle année de récession en 2013.” Barack Obama tem toda a razão: “A austeridade não é um programa económico”. Devíamos pedir-lhe para vir a Lisboa explicar esta evidência ao pobre do Gaspar e quejandos.
fonte: http://inteligenciaeconomica.com.pt/?p=16608