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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Com a globalização e o mercado livre a comandar as operações, o "Ocidente" pensou que a China torna-se-ía num bom gigante, mais ocidentalizado, mais democrático, liberal, etc, no entanto, descurou o potencial da China e de outros países emergentes, quer de crescimento, quer de população, quer ainda de concorrência com regras diferentes. Isto é, num mercado liberalizado, a mão de obra mais barata, a inexistência de normas ambientais (ou poucas), fiscalidade menos "apertada" e outras regras e politicas facilitadoras dá vantagem a determinados países em relação a outros que têm de cumprir regras mais apertadas e garantir direitos conquistados pelos seus trabalhadores.
Este facto e com a crise a assolar desde 2008, os países ocidentais que, por sua vez, já tinham atingido um patamar de evolução e de bem-estar mais elevado na sociedade, estão a ficar cada vez mais "chineses" reajustando as regras, retirando direitos adequiridos aos trabalhadores para um nível há muito ultrapassado pela história desses mesmos países. Houve (está a haver) uma regressão nos direitos do trabalho, quer também nos direitos sociais e por vezes, humanos, tudo em nome de uma competitividade cega e de expansão de números de crescimento.
A economia tem sido o motor, talvez o mais importante, do desenvolvimento da sociedade humana, mas também está a ser um factor de "aniquilação" do Homem enquanto ser humano livre e igual.