Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




A 4ª República Portuguesa

por Antonovsky, em 14.03.13

Dizem os entendidos, ou pelos menos alguns deles, que Portugal está na transição para a 4ª República. Depreendendo-se que a primeira foi entre a queda da monarquia e a ascensão do Estado Novo, a segunda durou período do próprio Estado Novo e a terceira, do 25 de Abril de 1974 até aos dias de hoje. No entanto, a mudanças no panorama nacional e internacional, implicam uma nova evolução.

Portugal está cada vez mais integrado na União Europeia, há perda de soberania de todos os estados-membros em prol da coesão e, claro está, Portugal não é excepção. Depois é imperativo a chamada "Reforma do Estado", não aquela de cortes cegos, mas uma decente que seja adequada às necessidades do povo português e bem articulada com a UE e os seus organismos para que a "máquina" administrativa, legal e executiva funcione.

Esta evolução/mudança requer algum tempo, requer um bom planeamento e estratégia bem pensada e não pode ser empurrada por necessidades económicas que visam apenas resultados numéricos e pouco bem estar social. Deste modo, foi com agrado que hoje soube que o Governo, o maior partido da oposição e outras figuras públicas de destaque, concordaram em sentarem-se à mesa das negociações para pensarem, discutirem, argumentarem ao longo de três meses (espero de uma maneira muito positiva e que dê bons frutos) todos os pormenores e mais alguns sobre qual o Estado que queremos/precisamos e como irá funcionar no futuro.

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:52


Focos de instabilidade...

por Antonovsky, em 11.03.13

Síria, onde a guerra civil parece não terminar, deixando para trás um rol interminável de vitimas e de refugiados.

Coreias do Norte e do Sul, a tensão aumenta com ameaças e demonstrações de força de parte a parte, um dos últimos resquícios da "caquética" Guerra Fria.

Irão, as sanções parecem não resultar para que o Estado iraniano pare a sua busca em alcançar armamento nuclear, a comunidade internacional pode endurecer a sua posição (nomeadamente os EUA).

Até a Europa, com a crise económica a levantar velhos fantasmas que se encontravam adormecidos. O passo de uma União coesa para uma rivalidade nacionalista em alguns estados-membros parece ser cada vez mais curto.

Enfim, o ser humano é muito complicado, movido por orgulho, ambição, ganância, acaba por esquecer o que deve ser realmente prioritário (segurança, bem-estar, paz social, igualdade, etc...).

O Homem insiste nos mesmos erros com que tem escrito a sua história, na sua fascinante imperfeição.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 13:33


Os novos profetas...

por Antonovsky, em 09.03.13

Hoje em dia há a tendência de que quem "interpreta" bem a sociedade são os economistas (os grande gurus, quase roçando os antigos profetas). Não tendo nada contra esta especialização, penso que devemos ir muito para além dos números e dos seus efeitos "causa/consequência", pois há que ter em conta a parte humana, emocional, psicológica e cultural da sociedade que não é mensurável. Por isso, muitas vezes as "tabelas excel", cálculos e formulas não batem certo com a realidade concreta, onde os agentes são PESSOAS que, como todos sabemos, na sua diversidade, para cada acção pode haver diferentes reacções... Se não alargarmos o leque de "interpretação" social, política, económica, etc., vamos sempre necessitar de ajustamentos porque as previsões irão constantemente falhar. Há muita falta de visão a longo, médio prazo e por isso é mais fácil "agarrarem-se" aos frios e infalíveis números e aos seus déspotas, os mercados. 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:59



Mais sobre mim

foto do autor


Calendário

Março 2013

D S T Q Q S S
12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31