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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
É incrível o número de odores que nos rodeiam e despertam emoções, sentimentos e memórias de lugares, de pessoas, de objectos, etc.. Patrick Suskind no seu livro "O Perfume", que se tornou num best-seller, descreve muitíssimo bem o mundo dos "cheiros" que nos envolvem, nos caracterizam e definem. Algo que está sempre presente e na maior parte das vezes não notamos a sua presença ou lhe damos pouca importância.
O livro é muito interessante, mas, na minha opinião, algo exagerado em duas situações chave do enredo. (A 1ª surge quando o assassino e protagonista principal da história vai ser executado e a 2ª é precisamente o modo como acaba o livro) Não vou descrever, pois quem leu sabe do que eu falo e para quem não leu, não vou dizer o que acontece, pois retira o interesse. Por outro lado, para quem não quiser ler há uma alternativa. Já existe um filme sobre este livro que está muito fiel à narrativa, porém, como na maior parte das vezes, o livro é muito melhor.
Um dos actores do filme é Dustin Hoffman .
PS - Lembrei-me deste tema porque o Olfacto é o menos desenvolvido dos meus sentidos e, por vezes, até é uma bênção . Há dias entrei no elevador com lotação para 6 pessoas, com 4 colegas, num determinado andar entraram mais duas pessoas com um cheiro bastante característico e a lotação estava esgotada. Eu confesso que não dei por nada, mas quando chegámos ao nosso andar uma colega minha estava com náuseas e os outros enjoados... :-)
Por outro lado, se houver uma fuga de gás...acho que inalo a botija toda sem dar por isso.