Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Nunca gostei de abreviaturas, no que respeita à escrita da língua portuguesa, mesmo nos meus apontamentos da escola, sempre escrevi as palavras completas. É claro que saíam muitos gatafunhos com a pressa de acompanhar o ritmo do professor e a qualidade da caligrafia deixava muito a desejar. Geralmente quanto mais depressa, mais alongada/esticada fica, parecendo umas linhas onduladas, praticamente ilegíveis.
Mas o que interessa é que conseguia perceber o que estava escrito e, ás vezes, quando tinha tempo, passava a limpo os apontamentos, o que ajudava a memorizar e compreender melhor a matéria.
No entanto, com a moda dos SMS e do Messenger, as abreviaturas tornaram-se banais actualmente (confesso que dá muito jeito), mas também as palavras surgem mal escritas e trocam-se letras com uma facilidade, por exemplo: "Q" por "K", os "SS" por "X", etc., que, não sei se mais tarde, as trocaremos em outras situações que exigem mais formalidade na escrita, pensando que estamos a escrever correctamente.
Deste modo, vai-se criando um novo léxico até surgir um novo acordo ortográfico que dê legitimidade às novas formas de escrever, como o que actualmente está em discussão.
Eu sou a favor da evolução com limites, ainda bem que hoje escrevemos Farmácia com "F" e não "PH" e não dizemos "EL" Presidente, como dizíamos "EL" Rei. Mas a evolução deve ser gradual de modo a haver um período longo de adaptação.
Pessoalmente gosto mais de Siglas. Não sei se foi por ter sido militar, mas é sempre uma maneira rápida e eficaz de dizer não só uma, mas várias palavras. Aqui fica uns exemplos (algumas palavras são em inglês, mas muito usadas):
E muitos outros, como por exemplo todos os departamentos e serviços eram conhecidos por siglas que abreviavam muitas palavras. Parece difícil ao princípio, mas depois de entrar no esquema era muito fácil. O pior é que em comunicação via rádio as abreviaturas eram ditadas em alfabeto fonético, o que as tornavam mais complicadas, por exemplo:
O.D.B. » Oficial de Dia à Base » Alfabeto fonético » Oscar Delta Bravo (não se poupa nada em palavras) :P.
Se formos a ver as coisas é como a linguagem do SMS, parece difícil mas depois ganha-se o jeito, mas por favor, não exagerem e tomem atenção onde a escrevem. Fiquem bem ;-)
José, A.K.A.* Antonovsky
*A.K.A. » Also Known As