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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Hoje foi dia de mais um protesto contra o custo de vida, o aumento dos combustíveis e todas as outras coisas que nos chateiam e dificultam o dia a dia. Como sinal desse descontentamento convidava-se as pessoas a buzinar em determinados sítios e determinadas horas ou qualquer coisa do género (confesso que não tive muita atenção a este aspecto).
O que eu acho interessante é que esta medida de descontentamento não é a mais indicada em Portugal. Porquê?
Porque, passámos do exagero que assistimos na semana passada com as medidas drásticas e, por vezes, ilegais de um determinado sector para com a sociedade e os seus próprios colegas, para um tipo de descontentamento que não se nota nas estradas portuguesas, que é o uso da buzina.
Meus amigos, se há coisa que em geral o português faz quando está a conduzir (para além de tirar uns macaquinhos do nariz quando está parado nos semáforos) é buzinar. Seja para cumprimentar os amigos que encontramos, seja protestar porque o outro condutor fez uma manobra perigosa segundo a nossa perspectiva, avisar que o semáforo abriu após um nanosegundo ter caído a cor verde, comemorar casamentos e vitórias desportivas, etc, etc.
O que é que nós escolhemos para protestar contra o custo de vida??? Buzinar.