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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Sendo europeísta convicto custa-me ver uma União Europeia em constantes ameaças de desintegração. Todavia, não posso estranhar este facto, pois os caminhos políticos, económicos e estratégicos que as cúpulas de decisão da UE, e certos Governos de estados-membros, têm seguido não têm sido consensuais e, de todo, não ajudam à consolidação dos países e dos povos em torno de um objectivo comum, que deveria de ser a paz e a prosperidade.
As declarações do Primeiro-ministro Cameron são perigosas, mas infelizmente actuais e pertinentes. O referendo sobre a permanência ou não do Reino Unido naUE, pode abrir um precedente muito perigoso que pode levar a médio prazo ao desmantelamento de uma ideia que tinha tudo para ser positiva e fundamental para o futuro da Europa como potência preponderante no paradigma mundial.
O que é facto é que este referendo que está nos projectos de Cameron, não deixa de estar nas cabeças de alguns lideres europeus (e não só) que neste momento fazem parte da UE. A razão fundamental, penso eu, está na crise que atravessamos que se deve, não só a "factores externos mundiais" e do mercado (que tem as costas largas), mas também é muito agravada por políticas de interesses individuais e de empenho activo de certos estados-membros para a resolução dos problemas, criando clivagens profundas.
É necessário uma convergência de sinergias e uma sintonia de todos os estados-membros (principalmente os que pertencem ao Euro) para superar os problemas e unir a Europa, em vez de a dividir.... perigosamente.