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Keep moving, Keep working, Keep playing

por Antonovsky, em 27.04.13

Nesta vida tão agitada

há sempre algo a fazer,

empregos de fachada

trabalhos a doer.

Tarefas e tarefas

umas ingratas, outras por prazer

preenchem o nosso tempo,

dando sentido ao viver.

 

Os diversos papéis que representamos

têm muitas falas e atos

e se por vezes nos fartamos

temos sempre que "vestir o fato",

arregaçar as mangas, ir à luta

crescer, ser responsável,

o desempenho é uma labuta

que a sociedade requer apresentável.

 

E quando não nos apetece nada fazer

não mexer uma única palha

surge sempre uma tarefa chata,

Oh! Que Deus me valha.

Mas também é pura verdade

que quando o ócio é ocupação

ficamos inquietos em demasia

e a nossa cabeça exige ação.

 

 

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publicado às 17:26


Como é o chefe???

por Antonovsky, em 01.01.12

Depois de umas mini-férias (para quem as teve) e das festividades marcantes, eis que entramos no Ano Novo. Segunda-feira está à porta e lá vamos nós iniciar mais uma etapa rotineira nas nossas vidas profissionais. Os nossos chefes lá estarão à nossa espera, esperando que superemos todas as expectivas e ultrapassemos os sacrificios que nos serão exigidos por um 2012 bastante dado a exigências...

Os chefes têm sempre defeitos. É um facto verdadeiro e indescutível, nem que seja por desempenharem o papel de chefe que já de si é um defeito para os seus empregados/colaboradores/subordinados, etc... Há sempre qualquer coisa que não está bem neles, quer sejam traços do seu carácter, quer sejam qualidades (ou falta delas) no seu sistema de trabalho e decisões.

Isto é um facto quase universal, todas as pessoas que trabalham e têm chefias, numa determinada altura da sua vida laboral, fazem uma apreciação menos favorável à atitude de quem toma decisões no seu trabalho. E claro que pode haver excepções, mas são raras e só vêm confirmar a regra.

Há muitos tipos de funcionários críticos:

Os que falam com razão e apontam boas soluções para melhorar o sistema;

Os que falam sem razão e apontam soluções piores;

Os que criticam muito mas não dizem o que fazer para melhorar.

Os que criticam discutindo abertamente com o chefe;

Os que minam as bases e envenenam, à espera que algum colega tome uma atitude, etc...

 

Mas também há diferentes tipos de chefes:

Os maus chefes» controladores, desconfiados,  ditadores, "picuinhas", manipuladores, "agressivos", que criam um clima de desconfiança, de competitividade excessiva e prejudicial entre os seus funcionários/colaboradores;

Os chefes bonzinhos» indecisos, receosos em falhar, receosos de perder o seu cargo, querem dar-se bem com todos os seus subordinados o que causa injustiças, pois acabam por compensar os bons e os maus funcionários;

Os bons chefes »  Comportamento assertivo, ouvem as opiniões, decidem quando têm que decidir, encaram as situações mais dificeis assumindo a liderança com naturalidade. Exigentes com os funcionários, mas também com eles. São o mais possível justos nas avaliações do seu pessoal...É claro que seria quase perfeito... Mas mesmo assim existirá sempre alguém que não fica satisfeito.

É um papel tão ingrato o papel de Chefe, que eu ás vezes pergunto-me: Porque é que tanta gente o quer desempenhar???

 

Não sou chefe, pelo contrário. Estou só a dissertar...Cá por coisas :P

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publicado às 13:19


Confiança e Amizade...

por Antonovsky, em 30.12.11

Hoje em dia é cada vez mais dificil confiar nas outras pessoas. Ter boa fé logo à partida quando se conhece alguém, ou até mesmo já passado algum tempo de convívio há sempre reservas e barreiras que permanecem e  impedem de saber até que ponto se pode falar de coisas pessoais e partilhar alguma intimidade.

Isto é resultado da sociedade actual que nos brinda com desilusões/decepções ao longo da nossa experiência de vida e que nos transforma cada vez mais a personalidade para um estado mais fechado em nós mesmos e com "armaduras" inexpugnáveis.

Será boa essa nossa defesa? No aspecto em que nos protege mais emocionalmente de dissabores pode-se dizer que é positiva. Mas viver sempre com receio de confiar, de partilhar, acho que nos torna cada vez mais cinzentos e tristes com "caixas" de histórias por contar e muitas vezes mal resolvidas que deveríamos libertar e não temos ninguém em que confiar porque afastamos as pessoas com as nossas defesas...fica-se com um peso na alma e uma angústia que nos consome.

Solução?  Encontrar bons amigos e estimá-los ao longo do tempo com reciprocidade e respeito, com amizade e franqueza, não os desiludindo e a pouco e pouco as barreiras caem e as coisas tornam-se mais claras e simples.

Esta é a minha ideia e desafio para um ponto de esforço para todos neste ano que vai entar. 

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publicado às 10:10


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