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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Precisa-se de uma Igreja forte nestes tempos de crise económica e financeira, mas também de crise de valores humanos. Muitas vezes uma consequência directa da primeira. Ou seja, sem a parte material satisfeita, sem as necessidades básicas atendidas, sem os desejos e projectos alcançados é provável que o espírito enfraqueça e ceda ao facilitismo, ao desespero, à miséria e o ser humano tente encontrar por outros caminhos a solução para os seus problemas. Neste sentido, sendo Portugal maioritariamente um país católico, a presença de uma Igreja forte, pronta, "limpa", livre de suspeições, junto das pessoas para que possa intervir no meio social naquilo que é importante e que tem feito ao longo da sua existência. Auxílio ao próximo, colmatar as dificuldades que a sociedade não satisfaz, amparo aos mais necessitados.
Ultimamente as notícias na comunicação social não têm sido muito abonatórias, quer em Portugal, quer internacionalmente e como sempre, tudo o que é negativo sobressai muito mais do que o que é positivo. A sede vacante do Vaticano também contribuiu para alguma instabilidade (muita, talvez), teorias de conspiração, etc.
Há que saber superar estas dificuldades, corrigir os erros, pois a Igreja é constituida por Homens com todos os seus defeitos e virtudes, e tem de haver humildade em retratar-se, solucionar as suas crises internas e não só, encarar de frente as falhas e evoluir para estar pronta para "assistir" espiritualmente e materialmente a sociedade, a humanidade, com todos os meios ao seu dispor. Caso contrário, o seu afastamento da realidade atual e dos crentes (e não crentes) poderá ser inevitável.
Análise Barata “Ser Humano”
Ser vivo
Ser inteligente
Ser construtivo
Ser indigente
Ser complexo
Ser organizado
Ser sem nexo
Ser disciplinado
Ser racional
Ser emotivo
Ser sensacional
Ser destrutivo
Ser amistoso
Ser passional
Ser raivoso
Ser animal
Ser incompreendido
Ser desperto
Ser introspectivo
Ser liberto
Ser predador
Ser presa
Ser dominador
Ser da natureza
Que complexidade imperfeita
De tão difícil entendimento
Que nem o próprio se conhece
Em todos os seus momentos
Defeitos e virtudes
Esta análise constata
De tão grandes amplitudes e de certezas incertas
É de facto, uma análise barata
Ao contrário dos ingleses, que distinguem o "Weather" do "Time", nós servimos de apenas uma palavra para dois conceitos: o tempo meteorológico e o tempo cronológico.
Sendo algo tão distinto um do outro, ambos são importantes nas nossas vidas, condicionando-as de uma maneira mais vincada, que aquela que nós próprios nos apercebemos.
O tempo "meteorologicamente" falando condiciona o que usamos para vestir, para calçar, os acessórios, chapéu de chuva ou chapéu de sol, boné, cachecol, luvas etc.. Condiciona também a rotina, se está temporal, se está a nevar, devemos sair mais cedo para o trabalho, devemos ficar em casa porque não há condições. Condiciona as viagens para o trabalho ou para lazer quando os voos e outros transportes são cancelados, por exemplo. Condiciona a saúde, quando nos constipamos com frio a mais, ou sol a mais, se apanhamos uma chuvada imprevista, quando chegam as alergias da primavera, quando o sol escaldante nos castiga a pele no verão. Condiciona inclusive o estado de espírito, normalmente, ficamos mais alegres com o sol, e mais depressivos com a chuva (não é regra, claro), mas se verificarmos vemos que os povos dos climas quentes são mais alegres e festivos e os dos climas frios são mais sérios e objectivos (não podemos generalizar, nem gosto de o fazer, mas a maioria é assim), não querendo aqui estabelecer qual é que é o mais correto no comportamento, o que é facto é que tem influência.
O tempo cronológico também não perdoa, primeiro com o seu "passar" aprendemos coisas simples, adequirimos capacidades, competências e quanto mais tempo usarmos a aperfeiçoarmos o estudo, o trabalho, o desporto, somos cada vez melhores no que fazemos, evoluímos, desenvolvemo-nos. Mas o que o tempo dá, o tempo tira, e o que alcançamos até um determinado estado de evolução, começa a pouco e pouco a degradar-se. Como um edifício que é construído e que com o passar dos anos começa a necessitar de manutenção.
Há que saber lidar com estes dois tempos, pois ambos fazem parte das nossas vidas e o desafio que nos é colocado é saber tirar proveito de cada um deles, de cada fase sua, tirando o melhor, aproveitando os momentos especiais, os dias solarentos que dão ânimo, a chuva que lava, o vento fresco que nos acorda, a criança que aprende, a juventude que tem força, o adulto que cuida, o idoso que ensina.
E, lá está, tudo tem o seu TEMPO.