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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
O entardecer chega depressa
Inesperado, pela sua rapidez
O tempo que a vida atravessa
Revela a sua própria escassez
Um fio de cabelo de prata,
As crianças que vimos crescer,
Assinalam de forma ingrata
Este brusco entardecer
Mas experiências de uma vida,
Essas, ficam na memoria
Talhando a emoção sentida
Quando se relembra uma história
É a riqueza que se acumula
Dos vários acontecimentos,
Digno é aquele que se congratula
Com as alegrias e os lamentos
Pois, sem o acaso e a emoção
De que servirá, então, viver?
Com os sentimentos no coração,
Aproveitamos melhor o entardecer
Os papéis a desempenhar
São incontáveis na vida
Acontecimentos que se sucedem
Encontros e desencontros
Amores e vidas que se perdem
As nossas emoções,
Aos outros são reveladas
Por algo que não alcançamos ver
Sem o auxílio de artifícios
Que nos ajudem a perceber
Muitas alegrias e tristezas
Amores desventurados
Passam por nós neste caminho
Percorrido por corpo e espírito
Onde procuramos o alinho
O alinho da felicidade,
Como missão é a demanda,
Ultrapassando todas as barreiras,
Na máscara se mostra o esforço,
Sejam singelas ou traiçoeiras
Caminhamos nós, assim,
Como actores da nossa vida
Transpondo o estorvo que nos foi posto,
A minha máscara
É o meu rosto
Quem me vê, lê emoções
Que por vezes tento esconder
Seja a felicidade ou o desgosto
A minha máscara
É o meu rosto
A máscara é o meu rosto
Que demonstra sentimentos
Desde o sorriso ao sacrifício
Só a poderei contemplar
Sendo o espelho, meu artifício
Se as palavras forem as certas,
As que elegerei para dizer
Através das línguas correctas
Quem me ouvir, me irá entender
Serei um líder ou um poeta
Que, com a razão iluminada
E a virtude que acarreta
Me seguirão de alma tomada
Se o meu verbo for declarado
Com firmeza e transparência
Estarei sempre acompanhado
Traçarei objectivos e metas
Com assaz humana decência,
Se as palavras forem as certas