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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Esta semana foram anunciados os candidatos aos óscares, a mais conceituada gala cinematográfica dos EUA. É a mais conceituada porque a entrega dos óscares é precedida por algumas cerimónias importantes e que vão desvendando o mistério de quem poderá ganhar a famosa estatueta. Por exemplo, há os prémios dos escolhidos pela critica, há os prémios para os escolhidos pelos actores e há os Globos de Ouro (e talvez outros que eu desconheça). Eu sei que são cerimónias distintas, com algum carácter diferente, mas acabam sempre por aguçar o apetite de quem gosta de cinema. Há também ainda a cerimónia dos piores do ano entre os quais está no pelotão da frente o último filme da saga Twilight - Amanhecer parte II, que por acaso vi e não gostei nada.
Quanto às estatuetas principais estou a torcer por Daniel Day-Lewis (Lincoln - Melhor actor), Anne Hathaway (Melhor atriz secundária), A vida de PI (Melhor filme), também gostava que Ben Affleck ganhasse qualquer coisa de importante com o seu "Argo". É claro que ainda não vi todos os filmes, e por isso não tenho opinião sobre todos os actores, realizadores, mas estes são os meus favoritos. Vamos aguardar se acertei nestes.
Dizem que as conversas são como as cerejas, uma leva a outra, que por sua vez leva a outra e assim sucessivamente. Estou a chegar à conclusão que os posts são iguais, pois ao escrever sobre Stanley Kubrick, descobri que três obras deste realizador constam na lista dos 50 melhores filmes de sempre, que foi elaborada pelo prestigiado American Film Institute.
Ora, se os dois primeiros não são novidade pelo impacto que tiveram (Laranja Mecânica e 2001: Odisseia no Espaço) ou outro, Dr. Strangelove (1964), é uma surpresa, apesar de na minha opinião e gosto pessoal ser o meu preferido destes três. Acima de tudo por ser uma comédia, que normalmente nunca são muito levadas a "sério" quando se trata de prémios ou reconhecimento da crítica cinematográfica. Porém, como tratava de um assunto muito actual - bomba nuclear e guerra-fria, quando estávamos no período histórico do seu auge - de um modo inteligente, sarcástico e cómico, acabou por ter sucesso junto do público e da crítica.
Este filme conta com dois excelentes actores: Peter Sellers (1925-1980), que desempenha três papéis nesta película e George C. Scott (1927-1999). São dois actores que para mim estam sempre associados a personagens que interpretaram na sua vida profissional. Peter Sellers, identifico sempre com o Inspector Clouseau da série de filmes da Pantera Cor-de-Rosa e George C. Scott, que por mais filmes que veja dele, imagino-o sempre com o uniforme do General Patton com rosto duro e decidido nas suas acções.
Aí está uma ideia para as férias, só Cá por Coisas: Filmes a rever, Patton e Dr. Strangelove.
Fiquem bem.