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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Caros amigos,
há algum tempo que não escrevia neste singela página, mas tive as minhas razões: primeiro, porque tive férias três semanas e segundo, porque precisava de descansar das férias.
Não sei se lhes acontece o mesmo, mas muitas vezes voltamos ao trabalho com a sensação de estarmos mais cansados do que quando fomos de férias. Mas isto é apenas um aparte, o principal assunto vem no parágrafo seguinte.
Actualmente está a decorrer um evento com projecção mundial denominado Jogos Olímpicos, são quinze dias em que estão reunidos os melhores atletas do mundo, nas mais diversas modalidades e onde se espera que tentem dar o seu melhor pelo seu país, por eles próprios e pelo espectáculo.
Eu, como sempre gostei de seguir atentamente os resultados, tenho estado atento ao que se passa, apesar de não assistir em directo pela TV, dado a diferença horária ser muito grande. No entanto, de manhã vou logo consultar os resultados nos sites da internet para satisfazer a curiosidade se algum recorde mundial foi batido, se algum atleta se destacou na sua modalidade ou realizou algum feito histórico e, para além disto saber as prestações dos nossos atletas nas diversas modalidades em que participam.
No que respeita aos atletas que se destacaram não podia deixar de referir entre outros, Michael Phelps com as suas medalhas e recordes e o espectacular Jamaicano voador Usain Bolt que venceu os 100m com recorde do mundo. Mas muitos outros merecem pelo esforço que fizeram por chegar ali, pelos recordes nacionais e pessoais que conseguem superar, sinónimo de empenho e dedicação. Há ainda outros que não são bafejados pela sorte, que é sempre uma condicionante a ter em conta em tudo o que é relacionado com jogos e competição, e que ficam aquém das expectativas.
Porém, quando um país é representado pela maior comitiva olímpica de todos os tempos, com atletas que se sagraram campeões na sua modalidade, é legitimo que as expectativas de ganhar umas medalhitas aumentem, mesmo para um país pequeno como o nosso. Ora, infelizmente as coisas não têm corrido da melhor maneira, alguns dos nossos candidatos ao pódio ficam pelo caminho com registos muito inferiores ao seus. Pode haver muitas razões e justificações plausíveis que têm sido apontadas, mas há algumas que jamais podem existir a este nível. Alta competição exige preparação física com muitas horas de treino e sacrifício, mas também exige preparação psicológica e maturidade, só com este conjunto de factores é que surgem os atletas completos.
Se compararmos com o futebol (mais uma vez, mas toda a gente o faz) e apesar dos salários, apoios, condições que os jogadores têm, há muitos casos de futebolistas que têm muito "jeito", mas que por falta de maturidade e/ou preparação psicológica ficam-se por carreiras mediocres. É o que está a acontecer a muito dos nossos atletas, têm "jeito", têm registos olímpicos, mas quebram psicologicamente como se carregassem o peso de uma nação que os pressiona ao sucesso. Deve vir tudo à cabeça destes atletas, a familia, os amigos, as pessoas que estão a ver na TV, pensamentos como: "não posso fazer má figura", "tenho de ser capaz" são meio caminho andado para o bloqueio, para a dúvida das suas potencialidades.
Deveriam pensar: Eu já fiz isto centenas de vezes. É apenas mais uma vez. VOU CONSEGUIR, No Problem.
Fiquem bem, Um abraço.