Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Há pouco tempo li que a Indonésia tornar-se-á no maior fabricante do mundo destornando a China. Refere o site inteligenciaeconomica.com.pt que "o símbolo desta mudança é a Foxconn, o fabricante chinês dos iPad e iPhone da Apple, que obrigada a aumentar os salários na China em 70%, se apressou a deslocalizar para a Indonésia". Ou seja, quando os trabalhadores de um país conseguem alguns benefícios, deixam de interessar às grandes multinacionais, que logo procuram outro país com condições adequadas onde possam investir (explorar).
Com um custo muito baixo de mão de obra "(1,08 dólar, no têxtil, ou seja, duas vezes menos que na China e 30 vezes menos que em países europeus, como a França)", e ao abrigo de uma sucessiva desburocratização no que respeita às leis sobre o investimento estrangeiro na Indonésia, marcas muito conhecidas estão a deslocar os seus grandes centros de produção para este país. Por exemplo, (segundo o mesmo site): Mattel, Nike, 3M, Exxon Mobil, Samsung, Mercedes, Siemens ou encore Glaxo Smith Kline. Ikea Toyota L’Oréal, Accor, Carrefour, Total, Danone, Michelin, GDF Suez, Eramet, CLS, Shell, Toyota, e outras.
Será que isto é desenvolvimento? Progresso? Até acredito que sim, mas às custas sempre da miseribilidade dos povos, dos direitos que lhes são negados e que quando ultrapassadas as lutas que outros países já passaram, e conseguem assegurar alguma qualidade de vida adquirindo alguns direitos, perdem o emprego porque os seus patrões irão procurar outros países menos desenvolvidos para investir... Para não falar da falta de legislação que proteja o meio ambiente, incentivos fiscais que lhe proporcionem maiores e maiores lucros, etc.
Enfim, as pessoas ao serviço da Economia e não a Economia ao serviço das pessoas.
Fonte: http:inteligenciaeconomica.com.pt