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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
O declínio das instituições representativas, como os parlamentos ou os partidos políticos em favor de "Instituições Guardiãs" (como alguns autores designam) é uma tendência alarmante. Estas instituições cuja legitimidade assenta em pressupostos que favorecem uma administração tecnocrática e oligárquica, incluem bancos centrais, a burocracia da União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, empresas de consultoria e redes várias de "especialistas em políticas publicas. (...) Qualquer democracia pressupõe a existência de estruturas não eleitas das quais emanam decisões relevantes para a vida quotidiana: o sistema judicial, as forças armadas, as polícias e a administração pública. Mas todas estas instituições foram historicamente controladas e supervisionadas por executivos e parlamentos. A situação atual distingue-se na medida em que o novo estatuto das "instituições guardiãs" implica que sejam impermeáveis ao controlo popular."
Tiago Fernandes in, "A Sociedade Civil" Ensaios FFMS
"As sociedades civilizadas em que mais gostamos de viver, são governadas pela lei, o que significa que são policiadas; O policiamento é uma forma de coerção; Ao aceitarmos o policiamento, admitimos implicitamente que a natureza do Homem encerra um lado negro que deve ser reprimido por uma força superior." John Keegan in "Uma História da Guerra (1993)