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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Foi só no século XIV/XV, em pleno inicio do Renascimento, que o velho continente Europeu inicia as venturosas navegações e onde Portugal desempenha um papel pioneiro e decisivo para a ligação aos outros continentes que se encontravam ocultos na geografia da Idade Média e do mundo conhecido de então. Desta maneira, dá-se um passo de gigante para união das regiões que há muito se haviam separado, através de navegações quase impossíveis e heróicas, dignas de epopeias, mas que com a rápida evolução tecnológica e um conhecimento cartográfico cada vez maior e mais pormenorizado, fizeram com que fossem com o passar do tempo, mais seguras e velozes. Iniciam-se igualmente as colonizações e a evangelização dos povos nativos, com os conquistadores a impor à força a sua cultura. O comércio torna-se à escala mundial ainda que incipiente, mas que ao longo do tempo se vai intensificando e multiplicando em inúmeras rotas e destinos com as nações a digladiarem-se pelo seu controlo. Era o início da globalização através do comércio e da navegação marítima, cujo objectivo principal era a riqueza, o poder e a possessão territorial.