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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Dizem os entendidos, ou pelos menos alguns deles, que Portugal está na transição para a 4ª República. Depreendendo-se que a primeira foi entre a queda da monarquia e a ascensão do Estado Novo, a segunda durou período do próprio Estado Novo e a terceira, do 25 de Abril de 1974 até aos dias de hoje. No entanto, a mudanças no panorama nacional e internacional, implicam uma nova evolução.
Portugal está cada vez mais integrado na União Europeia, há perda de soberania de todos os estados-membros em prol da coesão e, claro está, Portugal não é excepção. Depois é imperativo a chamada "Reforma do Estado", não aquela de cortes cegos, mas uma decente que seja adequada às necessidades do povo português e bem articulada com a UE e os seus organismos para que a "máquina" administrativa, legal e executiva funcione.
Esta evolução/mudança requer algum tempo, requer um bom planeamento e estratégia bem pensada e não pode ser empurrada por necessidades económicas que visam apenas resultados numéricos e pouco bem estar social. Deste modo, foi com agrado que hoje soube que o Governo, o maior partido da oposição e outras figuras públicas de destaque, concordaram em sentarem-se à mesa das negociações para pensarem, discutirem, argumentarem ao longo de três meses (espero de uma maneira muito positiva e que dê bons frutos) todos os pormenores e mais alguns sobre qual o Estado que queremos/precisamos e como irá funcionar no futuro.