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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
O outro lado de uma história de pirataria, que tão facilmente julgamos que estamos do lado da razão (se é que existem lados razoáveis nesta história). Uma grande reportagem de cerca de 23 minutos que é OBRIGATÓRIO ver. Impressionante e assustador o que nos passa "ao lado" nas nossas vidas.
http://dotsub.com/view/8446e7d0-e5b4-496a-a6d2-38767e3b520a
Como grandes pioneiros que fomos há mais de 500 anos atrás nas navegações por mares nunca dantes navegados, por águas desconhecidas enfrentando não só mitos e lendas, como a realidade dos mares enfurecidos ou a estagnação de quem está dependente dos ventos para chegar ao destino, não podia deixar de publicar este apontamento interessantíssimo sobre as rotas marítimas de hoje em dia.
Na foto, o emaranhado de linhas representa os percursos que os navios comerciais efectuam diariamente por este mundo fora. E poderá aumentar com o alargamento do canal do Panamá previsto para 2015 que, eventualmente, poderá encurtar algumas viagens quer no tempo, quer nos custos. Será que algumas vez passaria pela cabeça dos nossos marinheiros aventureiros do século XV, que se chegaria a este ponto de "globalização marítima".
Hoje em dia vivemos numa sociedade de informação onde tudo é uma mensagem devidamente trabalhada, estudada e orientada por profissionais, para causar os efeitos desejados no público a que se destina. A informação, algo que era escasso em longos períodos da história da humanidade, surge agora em abundância, o que é bastante diferente de qualidade. Ou seja, actualmente uma qualquer mensagem divulgada para as massas pode ser difundida a partir de uma casa particular, por um indivíduo isolado que exprime as suas opiniões na sua webpage, no seu blog, etc… as quais podem ser lidas no mundo inteiro, com a vantagem de poder esconder a sua identidade, se assim for a sua intenção. Esta rede constituída por inúmeras outras, funciona em todos os sentidos (vertical, horizontal, ascendente e descendente), o que veio a causar alguns problemas de controlo e filtragem dessas mensagens e informação. Ao haver uma maior liberdade, que arrasta por si os aspectos positivos da criatividade, da inovação e do próprio bem-estar e satisfação individual, também traz os aspectos negativos de correntes idealistas, escondidas pela capa da anonimidade, que podem difundir as suas mensagens, incitar à violência ou a comportamentos extremistas e, deste modo, destabilizar a paz e a ordem social. Neste aspecto, os Estados têm desenvolvido projectos de “net surveillance”, legislação e outros mecanismos possíveis de preencher os vazios legais que existiam até agora e actuar para poder controlar os emissores que transgridam. Temos ainda os exemplos de violação dos direitos de autor, no que respeita ao cinema, música e literatura, cujas cópias circulam livremente no mundo virtual e que as autoridades tentam combater com os meios disponíveis.