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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Alguém disse um dia que na "Guerra" dos Sexos nunca iria haver um vencedor, pois existe muito convívio com o inimigo.
Eu estou de acordo com esta opinião. Sou a favor do equilibrio e da igualdade, não gosto das opiniões extremas, quer dos machistas, quer das feministas. São visões demasiado radicais e derivam certamente de algum recalcamento pessoal de quem as defende.
É verdade que na história da humanidade a Mulher sofreu em quase todos as culturas e civilizações discriminações injustas e castrantes à sua liberdade, sendo-lhe negado o estatuto de igualdade perante o Homem. Infelizmente ainda hoje isto acontece em alguns países por esse mundo fora. Nestes casos apoio indiscutivelmente qualquer movimento, seja feminista ou outro qualquer, que lute pelos direitos da mulher.
No entanto, falando da nossa Europa Ocidental, penso que o equilibrio/igualdade está praticamente alcançado e o pouco que falta deve-se ainda a repercussões do passado que irão diluir-se em poucos anos. Por exemplo, no caso dos salários dos homens que em média é superior ao das mulheres deverá ser alcançado e até mesmo superado pelo lado feminino, dado ao aumento do número de mulheres com habilitações superiores. Não esquecer também que a idade da esperança de vida na mulher é maior e consequentemente também são em maior número que os homens. Argumentos que jogam a favor do lado feminino, portanto meus amigos, o futuro é delas.
Cavalheirismo
Mas a questão, não é quem ganha mais ou quem tem mais oportunidades, se a lei favorece a parte masculina ou a feminina. Para mim, Homem e Mulher devem ser encarados igualmente pela sociedade, pela justiça, pelo trabalho e ponto final.
Mas, o que irá acontecer quando a mulher actual sentir que atingiu a igualdade plena e inclusivé a ultrapassou? Devemos continuar a dar-lhes o lugar no autocarro ou no metro? Devemos deixá-las entrar primeiro? Devemos abrir-lhes a porta do carro, puxar-lhes a cadeira para ajudar a sentar? Será que o cavalheirismo terá sentido nessa altura?. Estas dúvidas começam a passar na mente dos homens cada vez com mais frequência.
No meu caso, confesso que, dado a educação que tive, faço o que está atrás descrito, mas fico por vezes a pensar se estou a fazer bem ou se, por exemplo, devo ceder o lugar apenas a Idosos (M/F), pessoas com crianças ao colo (M/F) e claro a senhoras grávidas? Fica a questão no ar. No meu ponto de vista a ideia fundamental é: "lutar" (também faz falta) com moderação sem radicalismos, mas caminhar juntos (como fazem desde sempre)... Cá por coisas.