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Dia de São Valentim

por Antonovsky, em 14.02.13

Hoje comemora-se o dia dos namorados "Saint Valentine's day". Uma moda mais conhecida em Portugal, desde há alguns anos, graças à importação de filmes norte-americanos, país esse que celebra muito esta data. Temos também o exemplo do Halloween que, hoje em dia, já se vem celebrando e que também foi (está a ser) de alguma forma adoptado pela nossa cultura, com a possibilidade de vir a substituir o "nosso" Pão por Deus a médio prazo. Entretanto, enquanto as culturas se sobrepõem, corremos o risco de criancinhas mascaradas nos pedirem doces à noite (halloween) com a célebre frase "doçura ou travessura" e depois no outro dia de manhã vêm sem estar mascaradas solicitarem o "Pão por Deus". Aconselho por isso, nestas datas a se reforçarem com muitos rebuçados e frutos secos.

Mas hoje é dia dos namorados e, como tal, há troca de mensagens amorosas, presentes, flores, chocolates, jantares românticos e outras prendas mais ou menos dispendiosas, dependendo da disponibilidade financeira de cada um. Tudo muito bem. Mas há uma coisa que me preocupa nos namoros de hoje em dia, sobretudo nas camadas mais jovens, que é a violência no namoro (principalmente porque tenho 3 filhos). Por acaso, e também devido há data de hoje, veio publicado um artigo no jornal "Metro" que informa que apenas 9% das vitimas de violência no namoro (adolescentes) apresentam queixa, pois receiam que sejam culpabilizados, por vergonha ou que os pais os castiguem ou os proíbam desse namoro.

Isto é perigoso, dado que normalmente estes casos têm tendência a agravar-se e se não for cortado o mal pela raiz as coisas podem atingir proporções mais graves. Como sabemos, ainda hoje em dia a estatística de violência doméstica em Portugal é elevada, (normalmente sobre mulheres e crianças, mas também em alguns homens) quer seja física ou psicológica causam danos muito profundos a quem é vitima, inclusive a morte. E receio que em tempos de crise este fenómeno social aumente devido ao desespero, falta de apoio social, desemprego, acompanhamento especializado num grande número de famílias portuguesas e demora na denúncia e na actuação das autoridades.

Por tudo isto, penso que é necessário estar atento aos sinais dos nossos adolescentes e ter um dialogo franco e aberto sobre os problemas que os afectam. No fundo um acompanhamento sem dar muito nas vistas, nem ser demasiado controlado, mas sempre presente.

 

PS - Qualquer dia comemoramos o Dia de Acção de Graças e o 4 de Julho. Acabamos com os nossos feriados e festejamos os dos outros :) :):)  

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publicado às 11:16


Livros e mais livros

por Antonovsky, em 26.12.11

Sempre gostei de ler e actualmente tenho conseguido tempo suficiente para me fazer acompanhar de um livro. Posso dizer que é um hobbie que me dá prazer e me enriquece com as diferentes abordagens do quotidiano, da vida, da história, diferentes opiniões e visões pessoais de cada autor, diferentes tipos de linguagem e modos de escrever que ao mesmo tempo tornam mais sólido o meu conhecimento sobre as coisas e a minha cultura geral.

Por vezes, quando acabo de ler um livro, penso que gostaria de ter sido eu a escrevê-lo, afinal até parece fácil, são apenas palavras escolhidas que dão determinado sentido lógico à narrativa com a imaginação e criatividade do escritor. Mas não é simples, lembro-me de obras complexas onde os enredos e as personagens se separam, cruzam, interligam ou seguem em diferentes períodos de tempo e diferentes lugares e tudo com um propósito que é revelado mais tarde, ou mesmo no final do livro. Estes livros prendem o leitor de uma forma tão viciante que é-lhe difícil interromper a leitura.

Infelizmente, no nosso país a média de leitores regulares é escassa, ainda para mais com os preços altos que os livros têm e que impossibilitam mesmo os que gostam, de aceder a mais obras.  

Por outro lado, tenho de "investigar" também agora a nova moda do "e-book" e do "e-reader", algo que é inovador e que possibilita possuir muitas obras em pouco espaço físico, para além de que, se lermos durante o caminho para o trabalho podemos levar uma biblioteca às costas sem nos pesar muito. Também dizem que "não cansa a vista" como um qualquer ecrã/monitor, dado que não é iluminado e como tal não afecta tanto. Enfim, maravilhas das novas tecnologias. 

Todavia, tenho pena de não ter mais livros, gosto de ver os livros nas estantes, arrumadinhos, prontos para contar uma história a quem pegar neles. Já li os que tenho (nunca leio a 2ª vez) e, às vezes, peço emprestado e troco com amigos e familiares, doutra maneira só pelos aniversários, Natal ou "Feiras do livro" (onde os preços geralmente são mais simpáticos) é que tenho mais literatura. Penso que é um hábito que devia ser cultivado nas pessoas, começando logo pelas crianças e jovens. Aprende-se muito, viaja-se, descobre-se, imagina-se, cria-se... 

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publicado às 14:02


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