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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Ter um blog é como ter um animal de estimação se não o alimentarmos... ele morre. Neste caso, se não postamos regularmente acabamos por ser relegados ao esquecimento e à interactividade possível dentro da blogosfera. Penso que com as rede sociais mais activas e "interactivas" o blog acabou por deixar de ter tanta importância como tinha. Uma msg, um video, uma música, uma nota "postada" no facebook ou noutra rede do género, viaja rapidamente aos inúmeros amigos virtuais que temos e a rapidez e o efeito que se pretende é muito mais eficaz.
Por vezes é interessante ver a quantidade de amigos que algumas pessoas têm, será que falaram com todos eles pelo menos uma vez na vida, ou coleccionam porque são amigos, de amigos, de amigos... Enfim são maneiras de pensar e de transmitir o que se pensa para um número não definido de pessoas virtuais que, por sua vez tentam algo de mais original.
Na minha perspectiva, acho que há sempre a competição de ver quem é o primeiro a postar alguma coisa muito engraçada, actual ou polémica. Tem de se consultar as notícias diariamente no país e no mundo e normalmente são os casos mais insólitos que trazem mais respostas, interactividade e comentários. Ou então, fazer os próprios casos insólitos, engraçados, perigosos, parvos, e que poderão chegar a ser "furos webianos" (ao exemplo do furo jornalístico) e se forem vídeos melhor ainda, dado que causam um impacto maior que um texto. Vejamos um exemplo de um video simples, com pessoas simples e que chegou a notícia de jornal da televisão. Porquê? Porque é engraçado, houve perigo, e há frases marcantes que podem ser adaptadas a uma infinidade de situações, como por exemplo: "O medo a mim não me assiste"
É um vício que não faz mal se for devidamente doseado em termos de tempo investido, de modo a não colidir com a vida profissional, escolar ou até mesmo familiar. Muito dos jogos são apelativos e existem para todos os gostos, desde Estratégia, Combate, Massive Multiplayer RPG, etc, etc... As realidades virtuais mais comuns giram em torno do Mundo mafioso, dos Impérios Intergalácticos, Impérios Medievais, Piratas e Fantasia. Enfim, uma panóplia de géneros que aguça o nosso espírito competitivo e mexe com a nossa adrenalina, mesmo quando estamos sentados a olhar para um monitor... é incrível as emoções que passam por nós. Estranho não é? Depois há outro atractivo chamado "Free Register", "Registo Grátis"... que maravilha, um ingrediente extra que nos empurra para o vício.
Mas ainda há mais, conhece-se pessoas de todas as idades e nacionalidades que partilham este gosto e que depois dos inúmeros contactos "ingame" passam para o email pessoal, depois messenger e muitas vezes contacto pessoal. Já nasceram grandes amizades e algumas paixões, assim como desilusões e rivalidades. É um mundo virtual interessante e em
constante evolução com o software cada vez mais avançado e o grafismo cada vez mais atractivo.
Alguns jogos (quase todos) têm bónus extra para quem quiser doar alguns euros para "a causa" em questão, dando vantagem competitiva em relação aos jogadores que não pagam, mas isso é uma opção de cada um. Eu confesso que fui apanhado por este vício há cerca de 3 anos e nunca paguei um tostão. É certo que as minhas performances não são brilhantes, mas consigo explorar o jogo de uma ponta a outra até me cansar e partir para outro.
O 1º jogo em que me registei foi o Omerta (mundo mafioso), depois seguiram-se o Travian (estratégia), Ogame (Império Intergaláctico), Imperia online (Império Medieval), Monstersgame (Fantasia), Zepirates (mundo dos piratas) e acho que não fico por aqui. Porque jogo? Para passar o tempo, para me distrair, porque tenho amigos que também jogam e competimos saudavelmente.
Não sei qual a razão principal. Apenas jogo...Cá por coisas.