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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Os assuntos mais badalados dos últimos dias na actualidade portuguesa tem sido o "cão Zico" e a "mala Chanel". Se o primeiro foi grave porque lamenta-se a perda de uma vida, o segundo nem deveria ser assunto (nem vale a pena falar dele). No entanto, também o "cão Zico" foi exageradamente debatido e por razões que extrapolam completamente os factos, que ainda nem sequer estão devidamente apurados. Fazem-se logo juízos de valor, exageram-se opiniões e extremam-se posições e andamos todos a discutir uns com os outros, algo que conhecemos apenas na versão dos "média".
É claro que devem ser debatidos estes problemas, mas com clarividência e na generalidade, estudando todos os "prós e contras", vantagens e desvantagens e sempre dentro dos valores éticos e deontológicos de uma sociedade civilizada e não em praça publica com emoções ao rubro de um caso mediático.
Enquanto isso, há um orçamento de Estado no Tribunal, sobre o qual deverá haver uma decisão o mais rápido possível, do qual depende o futuro do nosso país; Está a ser debatida uma reforma do Estado que pouco se sabe que podem sair decisões que irão afectar todos os portugueses sem excepção (Saúde, Educação, Solidariedade Social, Emprego, Ambiente, etc...).
Resumindo, há assuntos urgentes a debater, há que direccionar as forças para o lado positivo, para o lado da cidadania activa de querer melhorar e não despender energias em casos pontuais que devem ser resolvidos pelas entidades competentes, nem muito menos em notícias cor-de-rosa que devem apenas ter uma componente lúdica, mas nunca devem ser levadas a sério.