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A mensagem dos últimos "Natais"

por Antonovsky, em 18.12.07

Nesta altura do ano, o apelo ao consumo é grande. Todos os anos, mal acaba o Verão e já se começam a ver algumas coisas da época natalícia a quererem saltar para as montras. Qualquer dia temos expostos para venda "bikinis", protectores solares, chapéus de sol, espreguiçadeiras, ao lado de fatos de Pai Natal, árvores artificiais e seus enfeites, centros de mesa, etc... Não sei se já notaram, mas parece que esta tendência tem vindo a acentuar-se ano após ano. 

Na minha perspectiva é mau porque, para além de estarmos a assistir a uma política de marketing mal definida que nos provoca ansiedade por termos de gastar $$$$$$, dá a sensação que o tempo ainda passa mais depressa do que a realidade (que já de si é bem rápida).

Eu gosto bastante do Natal, de estar com a família, todos sentados à mesa a conversar bem dispostos, ver o fascínio das crianças a abrir as prendas surpreendidas pelo Pai Natal ter adivinhado os seus desejos. Porém, tenho a noção que não estou a "saborear" esta pré-época convenientemente. E acho que não sou o único. Vejo as pessoas no stress das compras, a fazer contas à vida e a verificar as listas para não se esquecerem de ninguém, nas filas para embrulhar os presentes com uma cara de aborrecimento, por ter de aguardar pela sua vez com tanta coisa por fazer. E depois....vem a noite de 24 com o jantar tradicional, vem o almoço de 25 e pronto já está acabado o Natal.

A mensagem natalícia mais forte dos últimos anos não é paz, amor, familia, é mais do género: Verde. Código. Verde.

 

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publicado às 20:13


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