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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Eu confesso que simpatizo com o indivíduo. É simpático, tem os seus discursos bem preparados, tem uma imagem devidamente trabalhada que vende confiança, que é necessária nesta altura, uma imagem de mudança e de ruptura com algumas politicas do anterior governo (e ainda bem, na maior parte dos casos) e até vai a shows de TV ( como o famoso Jay Leno) como uma figura mediática, popular como qualquer estrela do meio artístico.
É neste momento Presidente do país que tem mais responsabilidades nesta aldeia global. Dizem muitos que quem ocupa a famosa sala oval (que já assistiu a episódios muito curiosos) é o homem mais poderoso do mundo. Não sei se partilho desta opinião, pois existem muitas variáveis para considerar tal título, mas pelo poder económico e bélico e pelo peso da sua nação nas relações internacionais, é de facto um dos mais importantes.
Tem grandes desafios pela frente, tem de lidar com inimizades criadas ao longo do tempo por políticas discutíveis do seu país (não quero por em causa aqui a sua necessidade, desproporção ou sucesso, nem é esse o meu objectivo) que intervieram em muitas situações por esse mundo fora. Que fazer agora? Abrandar o cerco à ameaça terrorista, correndo o risco de esta proliferar? Pedir auxílio e comprometimento dos seus aliados ocidentais para ajudarem nesta tarefa impedindo que o medo e o fanatismo vença? Voltar-se mais para a politica nacional, revitalizando a economia, poupando uns milhões nas missões militares no exterior e noutros programas militares?
Não vai ser fácil o seu papel, principalmente nesta conjuntura de crise actual, não vai conseguir com certeza resolver tudo, mas vão ser fundamentais as suas futuras decisões. Esteve presente no G20 para debater a crise mundial que não depende exclusivamente do seu país, mas que é um dos principais motores económicos mundiais. Esteve na reunião da NATO, logo de seguida, definindo as missões que este organismo poderá intervir e o seu futuro, porém, esta questão é extremamente sensível, pois, pelo caminhar das coisas ultimamente, tem de se evitar uma nova corrida ao armamento, demonstrando que a Rússia não é a inimiga que se revê na guerra fria, mas sim um país que tem de ser (ou deve ser) considerado um parceiro que coopere nas questões mais importantes de segurança e ambiente mundial. Mais recentemente, esteve presente na Cimeira Americana onde a questão do embargo a Cuba e as relações com a Venezuela, são sempre temas quentes. No entanto, e para já, parece que vai haver um reatamento da diplomacia com o país de Hugo Chavez e penso que está também no ar uma aproximação politicamente cautelosa a Cuba.
Depois da euforia da Obamamania, que contagiou não só os norte-americanos como proliferou um pouco por todo o mundo, há que assentar os pés na terra e tomar as decisões importantes de forma que e consiga conciliar o bom senso e o sucesso com necessário e inevitável, para o propósito fundamental da paz e estabilidade mundial, para uma protecção eficaz do ambiente e um futuro mais promissor. Aguardemos para ver.
Um abraço a todos,
Antonovsky