Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Precisa-se de uma Igreja forte nestes tempos de crise económica e financeira, mas também de crise de valores humanos. Muitas vezes uma consequência directa da primeira. Ou seja, sem a parte material satisfeita, sem as necessidades básicas atendidas, sem os desejos e projectos alcançados é provável que o espírito enfraqueça e ceda ao facilitismo, ao desespero, à miséria e o ser humano tente encontrar por outros caminhos a solução para os seus problemas. Neste sentido, sendo Portugal maioritariamente um país católico, a presença de uma Igreja forte, pronta, "limpa", livre de suspeições, junto das pessoas para que possa intervir no meio social naquilo que é importante e que tem feito ao longo da sua existência. Auxílio ao próximo, colmatar as dificuldades que a sociedade não satisfaz, amparo aos mais necessitados.
Ultimamente as notícias na comunicação social não têm sido muito abonatórias, quer em Portugal, quer internacionalmente e como sempre, tudo o que é negativo sobressai muito mais do que o que é positivo. A sede vacante do Vaticano também contribuiu para alguma instabilidade (muita, talvez), teorias de conspiração, etc.
Há que saber superar estas dificuldades, corrigir os erros, pois a Igreja é constituida por Homens com todos os seus defeitos e virtudes, e tem de haver humildade em retratar-se, solucionar as suas crises internas e não só, encarar de frente as falhas e evoluir para estar pronta para "assistir" espiritualmente e materialmente a sociedade, a humanidade, com todos os meios ao seu dispor. Caso contrário, o seu afastamento da realidade atual e dos crentes (e não crentes) poderá ser inevitável.