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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Acho que todas as pessoas se lembram de terem tido algum tipo, das chamadas, doenças infantis. Sarampo, varicela (vulgo - bexigas), papeira (caxumba, no Brasil), rubeola, e outras do género.
A maior parte delas tinha-se uma vez e ficava-se vacinado para o resto da vida. Por vezes, manifestavam-se de uma forma mais agressiva e as crianças ficavam de cama (de resguardo) durante uns dias, outras vezes quase nem se davam por elas.
Eu, por exemplo, tive de cama com uma grande "dose" de papeira, por outro lado, a minha irmã sofreu mais com o sarampo. Mas não havia muito a fazer, apenas tomar a medicação apropriada e esperar ficar bom.
Graças à evolução da medicina e ao plano de vacinação, muitas destas doenças surgem cada vez menos. Porém, actualmente - não fiz nenhum estudo, mas pelo que sei e vejo -estão mais na moda as viroses e as alergias, que são também muito chatas e que preocupam os pais, com a agravante de não se manifestarem apenas uma única vez, como as nossas velhas conhecidas já mencionadas.
Mas há uma doença que atravessa gerações e que já deve ter atingido uma grande parte da população, pelo menos uma vez na vida e geralmente em idade escolar.É uma doença que pode surgir em várias idades e é altamente transmissível. Não é nada mais, nada menos que a "Pediculose" no couro cabeludo, também conhecida por "caspa andante", vulgo - Piolhos. De vez em quando, há notícias de surtos nas escolas (sítio preferencial destes parasitas que andam com os pés na cabeça) e que se propagam rapidamente de criança para criança que, por sua vez, as levam para casa.
Outra coisa interessante nesta doença, é que as pessoas têm vergonha de assumirem que têm ou já tiveram. É sempre embaraçoso lidar com a situação, como se fosse um assunto tabu, que se comenta com um misto riso envergonhado com as pessoas de confiança.
Meus amigos, está provado que não tem nada a ver com a higiene (últimas teorias dizem que os piolhitos até gostam dos cabelos limpos) e todos nós estamos sujeitos por mero descuido ou ignorância.
Eu confesso que infelizmente também apanhei essa doença em idade escolar, uma ou duas vezes. Por acaso, na minha altura já havia o famoso Shampo Quitoso, mas antigamente era com pó DDT, não havia piolho que resistisse, por pouco mais, o paciente também poderia ficar afectado. Acho que hoje ainda há melhores métodos e mais eficazes, para além dos exterminador implacável Quitoso.
O que é um facto é que há gerações que é combatido sem tréguas e ele (piolho) vai sempre surgindo. Tem sido um adversário à altura do ser humano, temos de lhe dar esse mérito LOL.
Fiquem bem.