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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Na sequência da vaga de poluição atmosférica na China, há já quem faça negócio vendendo ar puro em latas. Francamente não sei como é que é consumido, se é inalado por uma palhinha ou "bebido", mas não interessa. O que interessa é que está a ser vendido por 60 cêntimos a lata e tem tido uma boa procura. Tem ainda a vantagem de ter dois "sabores/cheiros".
Nada melhor que encontrar uma oportunidade quando há preocupações generalizadas na população e este milionário chinês conseguiu ter "olho" para o negócio. Abaixo vai o link com a notícia mais pormenorizada. Mais um exemplo deste mundo "bizarro" do Homem.
Na China, os indices de poluição atmosférica têm estado muitíssimo elevados, o que leva novamente à questão da factura elevada que o progresso e o desenvolvimento económico pode trazer ao mundo.
Como se sabe o baixo valor de mão de obra, as condições de trabalho e a escassa legislação ambiental, por parte da China e outros países emergentes, tem feito com que estes cresçam economicamente de uma forma avassaladora em relação à Europa e EUA, por exemplo (que diga-se de passagem, também já contribuiram para este aspecto, embora agora mais controlados). Porém, tudo tem um custo, e aquilo que é muitas vezes relegado para segundo plano, acaba por ser preponderante quando casos destes acontecem.
O problema é que o planeta é muito pequeno e uma vizinhança descuidada prejudica todos os habitantes do "bairro" global. Por exemplo, a NASA divulgou imagens que indicam a eventualidade da deslocação desta massa de ar poluente para os EUA.
Muito provavelmente (e urgentemente), o ser humano tem de repensar a sua atitude em relação ao desenvolvimento económico, à ganância desmesurada que coloca em risco, o cada vez mais frágil, ambiente do planeta. Protocolos internacionais são assinados quase por unanimidade, muitas vezes com a excepção dos países mais poluentes, e outros que os assinam não cumprem, pondo em perigo as gerações seguintes.
Não vale a pena ter uma economia forte e próspera, se pusermos em causa as condições de sobrevivência da própria espécie.