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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Nada melhor para um povo que vive um período de crise que relembrar os feitos históricos da sua nação. Quando tudo parecia perdido, quando os adversários eram em muito maior número, quando as situações surgiam de uma forma inesperada e sombria, sempre conseguimos ultrapassar os obstáculos que o destino nos colocou. Com maior ou menor dificuldade, com o sacrifício de muitos e o heroísmo de alguns Portugal foi escrevendo a sua história.
Este livro é muito simples e reune episódios heróicos, caricatos e corajosos dos portugueses. Sob o título "Homens Espadas e Tomates" relembra uma identidade lusitana que nos ultimos anos parece ter sido esquecida. Porventura, alguns destes episódios serão exagerados pelos cronistas da época, no entanto, ninguém duvida de que aconteceram, pois há registos e memórias que se perpetuaram e são neste livro descritas algumas que merecem a nossa admiração. Fica aqui a sugestão para elevar a alma Lusitana.
Nunca gostei de abreviaturas, no que respeita à escrita da língua portuguesa, mesmo nos meus apontamentos da escola, sempre escrevi as palavras completas. É claro que saíam muitos gatafunhos com a pressa de acompanhar o ritmo do professor e a qualidade da caligrafia deixava muito a desejar. Geralmente quanto mais depressa, mais alongada/esticada fica, parecendo umas linhas onduladas, praticamente ilegíveis.
Mas o que interessa é que conseguia perceber o que estava escrito e, ás vezes, quando tinha tempo, passava a limpo os apontamentos, o que ajudava a memorizar e compreender melhor a matéria.
No entanto, com a moda dos SMS e do Messenger, as abreviaturas tornaram-se banais actualmente (confesso que dá muito jeito), mas também as palavras surgem mal escritas e trocam-se letras com uma facilidade, por exemplo: "Q" por "K", os "SS" por "X", etc., que, não sei se mais tarde, as trocaremos em outras situações que exigem mais formalidade na escrita, pensando que estamos a escrever correctamente.
Deste modo, vai-se criando um novo léxico até surgir um novo acordo ortográfico que dê legitimidade às novas formas de escrever, como o que actualmente está em discussão.
Eu sou a favor da evolução com limites, ainda bem que hoje escrevemos Farmácia com "F" e não "PH" e não dizemos "EL" Presidente, como dizíamos "EL" Rei. Mas a evolução deve ser gradual de modo a haver um período longo de adaptação.
Pessoalmente gosto mais de Siglas. Não sei se foi por ter sido militar, mas é sempre uma maneira rápida e eficaz de dizer não só uma, mas várias palavras. Aqui fica uns exemplos (algumas palavras são em inglês, mas muito usadas):
E muitos outros, como por exemplo todos os departamentos e serviços eram conhecidos por siglas que abreviavam muitas palavras. Parece difícil ao princípio, mas depois de entrar no esquema era muito fácil. O pior é que em comunicação via rádio as abreviaturas eram ditadas em alfabeto fonético, o que as tornavam mais complicadas, por exemplo:
O.D.B. » Oficial de Dia à Base » Alfabeto fonético » Oscar Delta Bravo (não se poupa nada em palavras) :P.
Se formos a ver as coisas é como a linguagem do SMS, parece difícil mas depois ganha-se o jeito, mas por favor, não exagerem e tomem atenção onde a escrevem. Fiquem bem ;-)
José, A.K.A.* Antonovsky
*A.K.A. » Also Known As