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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
da
Prestes João, foi uma personagem (fictícia para uns, real para outros) que contribuiu para a expansão portuguesa que sempre procurou um aliado cristão em distantes paragens, para que prestasse auxilio precioso à coroa, na demanda das novas rotas comerciais.
Nessas buscas um dos espiões mais audacioso, inteligente e versátil de D. João II, foi Pêro da Covilhã, que deambulou pela India, Médio Oriente e Africa, disfarçou-se de muçulmano integrando perigrinações a lugares sagrados. Não encontrou o reino de Prestes, mas voltou com inúmeras e preciosas informações que ajudaram mais tarde Vasco da Gama a realizar a viagem marítima para a India.
Para já, fica aqui uma frase do espectacular livro "Viagens de Pêro da Covilhã" do Conde de Ficalho que foi publicado pela primeira vez em 1898. Esta frase é o inicio de uma carta improvisada de Diogo Lopes ao Rei Prestes João, que após longas buscas em territórios longinquos, os portugueses situam este mítico monarca na Abissínia. Assim e com muita humildade inicia ele a sua carta:
"Se esta carta não vai bem orada, perdoe Vossa Alteza, porque não se aprendeu mais nos toldos destes galeões em que o homem o anda servindo".