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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
"Levantou-se a lebre" do Serviço Militar Obrigatório voltar para os nossos jovens (penso que de ambos os sexos) não só colmatarem algumas lacunas deficitárias nas Forças Armadas, devido aos cortes orçamentais, mas também como acção civica importante e de cidadania, quiçá, na transmissão de valores fundamentais da pátria portuguesa.
Não sei se este assunto tem fundamento ou não, até porque o Sr. Ministro da Defesa nega que tem esta proposta em mãos. Mas, hoje em dia com a refundação, reforma, reestruturação do Estado (seja lá que palavra for) todos os assuntos surgem numa espécie de "brainstorming", que podem ou não ser implementados definitivamente ou à experiência. Tenho a sensação, por vezes, de sermos cobaias numa espécie de Big Brother em que os produtores do programa para conquistar audiências vão adicionando alguns temas provocativos, polémicos, controversos que causam reacções que os espectadores apreciam.
Neste caso não tenho a certeza se seria bom ou não. O SMO sempre teve vantagens e desvantagens, dependendo da vida profissional/estudantil de cada um e também do "gosto" individual e da sua capacidade de adaptação à vida militar. Se para uns é uma vida fantástica, uma experiência inesquecível, para outros pode ser um sacrifício, um atraso nos projectos da sua vida pessoal.
Eu confesso que gostei tanto, que acabei por lá ficar cerca de oito anos, mas não sei se os meus filhos irão gostar ou não, e se os quero ver a fazer algo que detestam. Veremos as cenas dos próximos capítulos.