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Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Nos dias que correm não há tempo para nada. As preocupações rotineiras invadem-nos o espírito e nos distraem de tal forma que nos esquecemos das coisas realmente importantes. O dever de ter o rendimento monetário indespensável para as nossas necessidades básicas, faz com que seja cada vez mais difícil olhar para o próximo, nomeadamente para os mais frágeis: idosos, deficientes e até crianças.
A sociedade como está a tornar-se um "sugador" de vitalidade e de valores da população ativa, explorando-a ao máximo das suas capacidades e os seu tempo, para depois vislumbrar-se um futuro algo incerto como as pensões de reforma que nos daria algum descanso após tantos anos de trabalho, mas até isso está ameaçado.
Entretanto, os idosos na "actualidade" não tendo quem cuide deles, devido ao prolongar da idade da reforma, e sendo os lares caríssimos, vão sendo empurrados para aqui e para ali, por vezes sem as condições minimas de higiene, segurança e de carinho (muito importante). Por outro lado, também as crianças são entregues nas instituições mais cedo, de modo os pais irem para o trabalho (quando o têm), ficando horas e horas nas mesmas, perdendo os seus progenitores umas das fases mais mágicas da vida, as primeiras palavras, os primeiros passos, as primeiras gracinhas, para as auxiliares e educadoras que tentam colmatar o melhor possível as falhas de acompanhamento familiar.
Depois, há ainda as pessoas com necessidades especiais que necessitam de cuidados permanentes de familiares ou de profissionais, de condições que lhes permitam ter a melhor qualidade de vida possível. Muitas delas ao cuidado de IPSS's, mas muitas outras apoiadas nos familiares que podem disponibilizar a sua ajuda.
Para modificar um pouco esta tendência há uma palavra, uma atitude, que pode ser fundamental para minimizar esta rotina de sacrificio, de desprendimento, de materialismo. Esta palavra é: Solidariedade, pelos outros e para os outros. Para reflectir...