Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Quando nos perguntam porque fizemos isto ou aquilo, porque decidimos ou optámos de determinada maneira. Podemos responder de duas maneiras: Ou dizemos as verdadeiras razões ou, para preservá-las, podemos responder simplesmente: Cá por coisas...
Hoje em dia vejo pouca televisão, mas confesso que já gostei mais de o fazer.
Aesar de ter assinatura com uma empresa de "Serviços de TV" com mais de 80 canais, acho que acabo sempre por ver programas nos mesmos 8 a 10 canais e os outros são para passar o tempo a fazer zaping.
Antes de haver o "boom" dos serviços de TV por cabo e satélite, o zaping não fazia muito sentido, ainda mais se o aparelho não tinha comando à distância, por isso era bom encontrar logo um programa que agradasse a toda a familia pelo menos nas próximas 2 horas, para ninguém precisar de levantar o rabo do sofá e mudar de canal.
Mas o "fenómeno" do zaping está definitivamente lançado nos dias de hoje devendo o seu sucesso aos inúmeros canais que muita gente dispõe no seu televisor e aos comandos à distância que todos os aparelhos têm actualmente.
Na minha opinião, o zaping pode reflectir três coisas fundamentais:
1- Os programas não agradam;
2 - Estamos demasiados cansados para prestar atenção a qualquer programa em especial;
3 - Fazemos por divertimento, como se as imagens de TV de slides se tratassem.
No meu caso, como disse vejo pouca Televisão, sigo apenas 2 ou 3 séries, vejo alguns filmes, notícias e documentários, alguns jogos de futebol ou outro desporto que gosto. Todavia confesso que faço muita vez zaping á "pesca" de qualquer programa que me desperte interesse. Além disso quando tenho o comando na mão, mudo de canal, controlo o volume, ligo e desligo quando me apetece, ou ainda uso funcionalidades mais evoluídas como o brilho, contraste, luminosidade e sintonia... o Poder é meu :)
PS - Por altura desta quadra ainda procurei em vários "Zappings" o filme "Sózinho em casa" nos vários canais nacionais, mas confesso que não vi se deu ou não este ano pelo 20 ano consecutivo :P:P:P. Deparei, no entanto, com muitos circos e mais circos e ainda dei de caras com John Mclane (Bruce Willis ainda com muito cabelo) no célebre "Assalto ao arranha-céus".
Uma imagem transmite muitas mensagens e por isso ela é muito trabalhada e estudada actualmente para obter os impactos desejados. Na publicidade, por exemplo, ela pode transmitir beleza, desejo, necessidade, informação, por outro lado, na política ela deverá transmitir, confiança, credibilidade, responsabilidade e seriedade. Por isso, hoje em dia somos bombardeados com inúmeros tipos de imagens-mensageiras, umas mais subliminares que outras, que vamos absorvendo e assimilando sem darmos conta disso.
Isto vem dar-nos cada vez mais confiança para nos sentirmos mais capazes de julgar pelas aparências, pois afinal todos vamos adquirindo experiência pelas imagens pré-concebidas socialmente, no que respeita à estética, ao comum, ao normal, mas também ao excêntrico, ao piroso e ao desadequado.
Porém, muitas vezes enganamo-nos, e temos de dar razão ao velho ditado: "Quem vê caras, não vê corações" ou outras quaisquer qualidades. Um dos mais mediáticos e conhecidos exemplos disso, foi a recente revelação do concurso "Britain's Got Talent", uma cantora amadora de 47 anos que se chama Susan Boyle e que de repente saltou do anonimato, não só pela sua espectacular voz, mas pela imagem que transmite e que quase todos, na sua grande maioria cheios de preconceitos, condenavam desde logo ao fracasso. Só sei que Ela Chegou, Cantou e Venceu, e já surgiu por todo o mundo e é notícia nos jornais.
Ela disse que queria ser como a "Elaine Page", eu francamente desconheço esta artista, mas sei definitivamente quem é Susan Boyle.
Aqui vai mais uma vez o vídeo que circula nos emails e nas TVs.
Para reflectir,
Um abraço.
Antonovsky
Porque é que nas telenovelas os gémeos quase sempre foram separados à nascença e não se conhecem? Porque é que têm de ser sempre o oposto? Se um é rico o outro é pobre, se um é bom ou outro é mau.
Porque é que os "maus" que passam tantos episódios a fazer mal, a chantagear, a "bolar" esquemas, etc , só são castigados no último episódio? Acho injusto. Por mais cruel que seja, é um castigo pequeno, dado que se a novela tem 250 episódios eles ganham durante 249 aos "bonzinhos" :( com a agravante de que quando a história tem só gente boa e feliz....acaba.
Porque é que há sempre famílias ricas e poderosas e famílias pobres e cómicas cujas histórias se interligam? Podia haver uma novela só com ricos ou só com pobres para ser um pouco diferente (não sei se existe ou já existiu, mas duvido).
Estou tentado a escrever um guião com histórias de apenas um estrato social, onde cada casal tem filhos gémeos que se conhecem desde sempre e não se conseguem distinguir (nem o telespectador) assim os actores que desempenham o papel não precisam de se caracterizar. Por outro lado, os maus serão sempre castigados ao longo da história, estilo coiote e papa-léguas, sempre que inventa uma artimanha cai no precipício ou explode com a sua armadilha. Só no último episódio os maus poderiam levar a melhor, os divórcios aconteceriam e os gémeos se tornariam tão distintos como a água do vinho. Acho que esta novela deveria permanecer no ar apenas um único episódio.
Sejam como forem as telenovelas vieram para ficar. Desde o estrondoso sucesso de Gabriela, têm sido uma constante na nossa TV. Nos últimos anos também as nacionais têm dado cartas nas audiências, o que é bom para o produto nacional.
Como telespectador, confesso que não contribuo na actualidade para o seu sucesso, mas mentiria se dissesse que nunca tinha seguido nenhuma (poucos portugueses devem poder dizer isso). Todavia, acho que neste momento são transmitidas em demasiado número, de qualidade duvidosa e em todos os canais nacionais, à excepção do canal 2, mas quem sou eu para opinar, se têm audiências, pois então siga a marinha.... quero dizer novela.